POLÍTICA E GESTÃO EDUCACIONAL: ANÁLISE A PARTIR DAS DETERMINAÇÕES DA SOCIEDADE CAPITALISTA.
Resumo
Parte-se do entendimento de que as políticas recentes de ciência implementadas no Brasil são fundamentadas em um conjunto de pressupostos formulados no contexto específico dos países desenvolvidos A universidade no contexto do mundo globalizado parece perder muito de sua função social e como consequência a Ciência caminha em estreita sintonia com as relações de mercado. Diante deste pressuposto este artigo tem como objetivo analisar de forma reflexiva a realidade das universidades públicas no Brasil e seus reflexos no campo científico a partir da sociedade capitalista. Para a construção analítica deste texto serviram de aporte teórico os estudos de Saviani (2008); Kopnin (1972); Sobral, (1986), dentre outros. Trata-se de um estudo estruturado metodologicamente no materialismo histórico dialético. Conclui-se, que as políticas voltadas para a Ciência implantadas no Brasil são fundamentadas em pressupostos específicos dos países desenvolvidos e concebidas para uma realidade distinta daquela que se pretende modificar. Diante da realidade aqui apresentada observa-se que a produção globalizada de bens, justificada pela incessante competição que associa qualidade e lucro, convive com a brutal exclusão social e desemprego especialmente nos países do terceiro mundo, ou periféricos rotulados como emergentes. É notório, que o propósito da lógica do capital implique em transformações na sociedade globalizada provocando consequentemente importantes impactos sobre a condução das políticas voltada para a ciência – tanto nos países desenvolvidos quanto nos países subdesenvolvidos.
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