A REALIDADE PRODUTIVA DO SETOR SUCROALCOOLEIRO ALAGOANO NO PERÍODO DE 2008 A 2018

Autores

  • JOSE RODOLFO TENORIO LIMA UFAL/UFSCAR

DOI:

https://doi.org/10.28998/contegeo.6i11.11416

Resumo

Diante da dinâmica que marca o setor sucroalcooleiro alagoano ao longo dos anos de sua história, o presente texto tem como objetivo analisar a realidade produtiva no período 2008 a 2018. São utilizadas as bases de dados oficiais ligadas a produção nacional agrícola como: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB).  Também são utilizadas as bases de dados de organismos que representam o setor, em âmbito local, Sindicato da Industria do Açúcar e Álcool de Alagoas (SINDAÇÚCAR) e, nacional, União da Indústria da Cana-de-açúcar (UNICA). Pode ser percebido que ocorreu uma retração na produção alagoana em decorrência da crise que atingiu o setor sucroalcooleiro nacional e houve, consequentemente, perda de protagonismo no cenário produtivo brasileiro. Por fim espera-se que o texto possa contribuir para o debate sobre um setor que ainda possui grande representatividade na realidade socioeconômica alagoana. What do you want to do ?New mailCopy

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

JOSE RODOLFO TENORIO LIMA, UFAL/UFSCAR

Doutorando em Sociologia pela UFSCar e professor do Curso de Administração Pública UFAL.

Referências

ANDRADE, M. C. de. Modernização e pobreza: a expansão da agroindústria canavieira e seu impacto ecológico e social. São Paulo: Unesp, 1994.

ANDRADE, M. C. de. Usinas e destilarias das Alagoas: uma contribuição ao estudo da produçao do espaço. Maceió: Edufal, 1997.

BACCARIN, J. G. Expansão e mudanças tecnológicas no agronegócio canavieiro: impactos na estrutura fundiária e na ocupação agropecuária no estado de São Paulo. São Paulo: Editora Unesp, 2019.

CARVALHO, C. P. de. Análise da reestruturação produtiva da agroindústria sucroalcooleira alagoana. 3. ed. Maceió: Edufal, 2009.

CARVALHO, C. P. de. Formação histórica de Alagoas. 3. ed. Maceió: Edufal, 2015

CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento. Acompanhamento da safra brasileira de cana-de-açúcar: v.5 - Safra 2018/19 - n.4 - Quarto levantamento. Brasília: Conab, 2019

DIÉGUES JÚNIOR, M. O Bangê nas Alagoas: traços da influência do sistema econômico do engenho de açúcar na vida e na cultura regional. 3. ed. Maceió: Edufal, 2006.

FREYRE, G. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 49. ed. São Paulo: Global, 2004b.

FREYRE, G. Nordeste: Aspectos da influência da cana sobre a vida e a paisagem do Nordeste do Brasil. 7. ed. São Paulo: Global, 2004a.

FURTADO, C. Formação econômica do Brasil. 27. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional: Publifolha, 2000.

HOLANDA, S. B. de. Raízes do Brasil. 26. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

IBGE. Séries históricas e estatísticas. 2019a. Disponível em: <https://seriesestatisticas.ibge.gov.br/default.aspx>. Acesso em: 15 jun. 2019a.

IBGE. Censo Agro 2017. 2019b. Disponível em: <https://censoagro2017.ibge.gov.br/templates/censo_agro/resultadosagro/index.html>. Acesso em: 15 abr. 2019

IBGE. Área plantada ou destinada à colheita, área colhida, quantidade produzida, rendimento médio e valor da produção das lavouras temporárias e permanentes. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/tabela/5457. Acesso em: 06 mar. 2020.

LIMA, A. A. de. Evolução da Agroindústria Canavieira Alagoano no Século XX. Maceió: Edufal, 2014.

LIMA, D. A. L. L.; GARCIA, J. R. A evolução da produção de cana-de-açúcar e o impacto no uso do solo no estado de Goiás. Estudos Sociedade e Agricultura, outubro de 2011, vol. 19, n. 2, p. 374-403

LIMA, E. D. G. Diversificação Agrícola na Zona Canavieira de Alagoas: mesorregião leste/zona da mata. Maceió: Governo de Alagoas, 2018.

LIMA, J. R. T. Trabalho e mecanização no setor canavieiro alagoano: um olhar sobre o período 2007 a 2016. In: ALBUQUERQUE, C. F.; LIMA, J. R. T.; VERÇOZA, L. V. de. TERRA, TRABALHO E LUTAS SOCIAIS NA AGROINDÚSTRIA CANAVIEIRA ALAGOANA. Maceió: Edufal, 2019. p. 141-174.

LOUREIRO, O. Açúcar: notas e comentários. Maceió: [S/indicação], 1970

MELO, A. de S.; SAMPAIO, Y. de S. B. Uma Nota Sobre o Impacto do Preço do Açúcar, do Etanol e da Gasolina na Produção do Setor Sucroalcooleiro. Revista Brasileira de Economia, [s.l.], v. 70, n. 1, p. 61-69, 2016.

MILANEZ, A. Y.; NYKO, D. O futuro do setor sucroenergético e o BNDES. In: SOUSA, Filipe Lage de. BNDES 60 anos: perspectivas setoriais vol. 2. Rio de Janeiro: Bndes, 2012. p. 62-87

MORAES, M. A. F. D. de. A desregulamentação do setor sucroalcooleiro do Brasil. São Paulo: Caminho Editorial, 2000

PRADO Jr, C. Formação do Brasil contemporâneo: colônia. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

RAIS/ME. Relatório anual de informações sociais. 2019. Disponível em: <http://bi.mte.gov.br/bgcaged/rais.php>. Acesso em: 25 mar. 2019

SANTOS, G. R.; GARCIA, E. A.; SHIKIDA, P. F. A. A crise na produção do etanol e as interfaces com as políticas públicas. Radar: Tecnologia, Produção e Comércio Exterior, Brasília, v. 1, n. 39, p. 27-38, 2015.

SCOPINHO, R. A. Vigiando a vigilância: saúde e segurança no trabalho em tempos de qualidade total. São Paulo: Annablume, 2003.

SINDAÇÚCAR – Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Alagoas. Boletim Quinzenal de Cana: Safra 2016/2017.Maceió, 2019

TOLEDO, M. Crise no setor canavieiro provoca fechamento de usinas e demissões. 2015. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/07/1655141-crise-no-setor-canavieiro-provoca-fechamento-de-usinas-e-demissoes.shtml>. Acesso em: 28 jul. 2018.

UNICA. Evolução da produção de cana-de-açúcar, açúcar e etanol safras 2007/08 a 2018/2019. Disponível em: <http://unicadata.com.br/>. Acesso em: 20 abr. 2020.

VIDAL, M. de F. SETOR SUCROENERGÉTICO NORDESTINO. Caderno Setorial: Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste - ETENE, Fortaleza, n. 23, p.1-14, fev. 2018

Downloads

Publicado

2021-09-08

Como Citar

LIMA, J. R. T. (2021). A REALIDADE PRODUTIVA DO SETOR SUCROALCOOLEIRO ALAGOANO NO PERÍODO DE 2008 A 2018. Revista Contexto Geográfico, 6(11), 01–18. https://doi.org/10.28998/contegeo.6i11.11416