AS FLORESTAS SECAS DO SETOR MERIDIONAL DA SERRA DA IBIAPABA (PI/CE): SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS E CONSERVAÇÃO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.28998/contegeo.9i.18.16827

Palavras-chave:

Caatinga, FTSS, Remoção de CO2e, Serviço ecossistêmico

Resumo

O bioma Caatinga apresenta fisionomias florestais que são taxonomicamente enquadradas como Florestas Tropicais Sazonalmente Secas (FTSS). As florestas secas da Caatinga desempenham importantes serviços ecossistêmicos para as comunidades, mas apresentam menos de 2% de áreas protegidas de forma integral. O objetivo principal desse artigo é investigar as pressões que as FTSS do setor meridional do glint da Ibiapaba sofrem, quantificar suas emissões e capturas anuais de CO2. Os procedimentos ocorreram em 03 etapas: 1) Seleção e organização dos arquivos de variáveis ambientais; 2) Tratamento dos dados; e 3) análise estatística e discussão. De 2001 a 2022, foram perdidos ou convertidos em outras fisionomias cerca de 7,58 mil ha; a média de emissões foi de 108 ktCO₂eyr–1, e foi registrado remoção líquida de -240 ktCO₂eyr–1 da atmosfera. Os resultados apontam que a abordagem dos serviços ecossistêmicos endossa os apelos conservacionistas das florestas da área de estudo.

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Biografia do Autor

Thais Menezes Lopes, IFCE Campus Crateús

Graduanda do curso de Lincenciatura em Geografia pelo IFCE campus Crateús. Atuou como bolsista do Programa de Mentoria Acreditar IFCE - 2 Edição, e do Projeto de Acompanhamento de Egressos do campus Crateús. Atualmente, faz parte do Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE) como bolsista, contribuindo para a realização das atividades extensionistas do NAPNE.

Maria Lúcia Brito da Cruz , UECE Campus Itaperi/Fortaleza

Tenho graduação em GEOGRAFIA pela Universidade Estadual do Ceará (1986), Especialização em Sensoriamento Remoto pelo Instituto nacional de pesquisas Espaciais - INPE(1989), Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Ceará-UFC (1998), Doutorado em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco-UFPE (2010) e Pós-Doutorado em Geografia pela Universidade Federal do Pará-UFPA(2018). Atualmente estou professora da Universidade Estadual do Ceará junto aos cursos de Geografia em nível de Graduação e Pós-Graduação. Tento Ser e Saber Fazer Geografia.

Diógenes Félix da Silva Costa, UFRN Campus Natal

Geógrafo e Doutor em Ecologia, é natural de Jardim do Seridó-RN. Atua como Professor Adjunto IV do Departamento de Geografia do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes - CCHLA/UFRN, lecionando as disciplinas de Ecologia, Biogeografia, assim como temas correlatos com a Geografia Ambiental. Coordena o Lab. Grupo de Pesquisa em Biogeografia de Ecossistemas Tropicais (TRÓPIKOS), desenvolvendo pesquisas nas áreas de caracterização de ecossistemas costeiros, classificação e mapeamento de serviços ecossistêmicos, biogeografia de áreas úmidas, fitogeografia de ecossistemas tropicais, monitoramento ambiental e ensino de geografia física/biogeografia. Atua também como docente dos Programas de Pós-Graduação em Geografia e em Desenvolvimento e Meio Ambiente. No exterior, é pesquisador colaborador do Centre for Environmental and Marine Studies - CESAM/Universidade de Aveiro, Portugal e membro da International Society for Salt Lake Research, onde atuou na Diretoria na gestão 2012-2014. Em 2010, participou da visita científica a University of Sfax/Tunísia e ao Instituto de Aquicultura de Torre de La Sal ? IATS/Espanha. Entre 2010 e 2011, participou como pesquisador do Interdisciplinary Centre of Marine and Environmental Research - CIIMAR/Universidade do Porto, Portugal. No Brasil, é membro fundador da Associação Brasileira de Biogeografia (ABBIOGEO), onde atua como 1 Secretário na gestão 2018-2022, assim como 2 Tesoureiro da Associação Brasileira de Geografia Física (ABGeoFísica). Coordenou o projeto "Caracterização geoambiental e serviços ecossistêmicos prestados pelas áreas úmidas salinas e hipersalinas do litoral semiárido do Brasil (RN/CE)" (Edital Universal - MCTI/CNPQ/Universal Proc.447227/2014-9). Entre 2018 e 2019, foi Bolsista de Pós-Doutorado Júnior/CNPq no Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFPB, coordenando o projeto "Avaliação e mapeamento dos serviços ecossistêmicos entre Unidades de Conservação de uso sustentável e proteção integral no Seridó (RN)" (CNPq/PDJ - Processo n 151922/2018-7).

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Publicado

2024-02-22

Como Citar

Alisson de Oliveira, Menezes Lopes, T. ., Lúcia Brito da Cruz , M. ., & Félix da Silva Costa, D. (2024). AS FLORESTAS SECAS DO SETOR MERIDIONAL DA SERRA DA IBIAPABA (PI/CE): SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS E CONSERVAÇÃO. Revista Contexto Geográfico, 9(18), 57 – 68. https://doi.org/10.28998/contegeo.9i.18.16827

Edição

Seção

V Simpósio de Geografia Física do Nordeste