https://seer.ufal.br/index.php/criticahistorica/issue/feedRevista Crítica Histórica2023-08-01T16:54:51-03:00Luana Teixeiraluateixeira1@yahoo.com.brOpen Journal Systems<p class="caption">A <strong>Revista</strong> <strong>Crítica Histórica</strong> (ISSN: 2177-9961 - Qualis A3) é uma publicação semestral do Programa de Pós-Graduação em História - Mestrado da Universidade Federal de Alagoas. Seu objetivo principal é divulgar a produção historiográfica em geral com ênfase em pesquisas originais e articular a troca de informações junto a outros pesquisadores da região e do país. Com isso, quer-se criar um veículo democrático para o debate e a reflexão crítica sobre os temas históricos de interesse regional e nacional.</p> <p class="caption">Compreende-se que através dos estudos históricos é possível buscar o conhecimento dos processos dinâmicos da sociedade no tempo e no espaço com as perspectivas de transformação e melhoria da vida social como um todo.</p> <p class="caption">Isso posto a Revista Crítica Histórica compõe-se das seguintes sessões:</p> <p class="caption"><strong><em>Dossiê Temático</em></strong><strong>:</strong> composto por artigos sobre uma temática específica eleita pelo Conselho Administrativo e/ou coordenada por especialista da área.</p> <p class="caption"><strong><em>Artigos Gerais</em></strong><strong>:</strong> a sessão é composta por artigos aprovados pelo Conselho Consultivo entre os recebidos durante as Chamadas Abertas e/ou fluxo contínuo<em> </em>para o público pesquisador em geral.</p> <p class="caption"><strong><em>Resenhas</em></strong><strong>:</strong> resenha de livros lançados e/ou reeditados/traduzidos no Brasil nos últimos cinco (5) anos, além dos clássicos que componham bibliografia importante para a História.</p> <p class="caption"><em><strong>Ensaios</strong></em>: textos que tragam reflexões amplas sobre a produção historiográfica de modo geral ou em recortes específicos, sem que o/a autor/a pretenda esgotá-lo, exposta de maneira pessoal ou mesmo subjetiva.</p> <p class="caption"><strong><em>Entrevistas</em></strong><strong>:</strong> Com pesquisadores, especialistas e professores da área de História e Ciências Sociais que tenham contribuído com o desenvolvimento de suas áreas no país.</p>https://seer.ufal.br/index.php/criticahistorica/article/view/15910Apresentação do Dossiê Debates contemporâneos:2023-08-01T14:36:44-03:00Eduardo José Silva Limaeduardo.js@unitins.brGustavo Manoel da Silva Gomesgustavo.gomes@delmiro.ufal.brRosely Tavaresroselytavares75@hotmail.com<p>Não se aplica</p>2023-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Eduardo José Silva Lima, Gustavo Manoel da Silva Gomes, Rosely Tavareshttps://seer.ufal.br/index.php/criticahistorica/article/view/15543Chegando e ocupando:2023-05-29T11:09:27-03:00Eduardo José Silva Limaeduardo.js@unitins.br<p>A construção da última capital planejada brasileira do século XX foi marcada por disputas fundiárias na década de 1990. A terra era, se não o maior, certamente um dos maiores meios de arrecadação de ativos financeiros do Tocantins, sendo a venda de territórios de Palmas uma fonte de renda considerável para o estado. O comércio de terras era um mercado importante para o estado. Nos perguntamos como o direito à moradia foi entendido pelas gestões e como a população de migrantes trabalhadores elaborou estratégias para a garantia desse direito, pois se a possibilidade de acesso à terra era via compra de terrenos, como a população pobre iria conseguir sua habitação? No intuito de entender processos econômicos, sociais e culturais que nos auxiliam a responder esta e outras questões, utilizamos como uma das metodologias a história oral. Analisar como a história de vida dos migrantes se aproxima e se afasta de uma memória oficial do estado do Tocantins fundamentada em alicerces como livre iniciativa, estado mínimo, valorização do esforço pessoal, meritocracia e enriquecimento através do trabalho. Este trabalho pretende apresentar e analisar histórias de migrantes que, através de resistência conquistaram seu direito fundamental de ter um território para chamar de lar.</p>2023-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Eduardo José Silva Limahttps://seer.ufal.br/index.php/criticahistorica/article/view/15542Desafios e resistências nas transformações urbanas: 2023-06-07T08:24:26-03:00Darlan De Mamann Marchidarlanmarchi@gmail.comAna María Sosa Gonzálezanasosagonzalez@gmail.com<p>O artigo aborda a relação entre a cidade, seus espaços e as transformações contemporâneas. Antigas zonas industriais e portuárias têm enfrentado a privatização de espaços públicos e a marginalização das populações locais. A patrimonialização e a revitalização desses lugares muitas vezes exclui a participação comunitária, banalizando o passado e resultando em segregação social no presente. A rentabilização de espaços históricos leva a um lazer padronizado e mercantilizado, com limitações ao acesso público. Nas últimas décadas, movimentos de ocupação e coletivos culturais têm oferecido resistência, buscando alternativas de convívio diverso nas cidades submetidas à lógica neoliberal. Esse quadro mais geral é base para o estudo de caso referente às transformações do bairro do Porto, em Pelotas, desde a industrialização até a revitalização do lugar, com novos usos de edificações pela Universidade Federal de Pelotas e a recente reativação parcial do porto. A análise do espaço do antigo atracadouro, conhecido como “Quadrado”, revela diferentes usos e públicos, destacando a resistência dos jovens e dos moradores à privatização, além de abordar elementos das subjetividades e dos sentimentos dos frequentadores.</p> <p>Palavras-chave: cidades neoliberais; patrimônio industrial; Porto de Pelotas.</p>2023-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Darlan De Mamann Marchi, Ana María Sosa Gonzálezhttps://seer.ufal.br/index.php/criticahistorica/article/view/15551Crônica histórica na obra de Mário Sette:2023-06-07T08:26:24-03:00Anderson Botelho da Silvaanderson.botelho@ufpe.br<p>Este artigo pretende apresentar reflexões sobre as possibilidades de utilização da obra do cronista Mário Sette na pesquisa historiográfica sobre eventos de modernização que subjazem a urbanização do Recife. São utilizados como referenciais teóricos Antonio Paulo Rezende, Raimundo Arrais, Magdalena Almeida e Beatriz Sarlo, e Luiz Costa Lima como referência da crítica literária. Esses (as) autores (as) auxiliam a reflexão da produção de Sette a partir de elementos da ficção, do imaginário e da realidade, e também as implicações de seu duplo caráter como fonte primária e secundária. Conclui-se que o trabalho de Sette apresenta desafios de natureza ético-política ao pesquisador, se considerado como fonte secundária, mas como fonte primária pode ajudar a compreender o caráter autoritário das reformas urbanas do início do século XX, por permitir a análise de implicações subjetivas das transformações fisionômicas e as reações do campo intelectual do modernismo regionalista à perspectiva dos urbanistas do período.</p>2023-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Anderson Botelho da Silvahttps://seer.ufal.br/index.php/criticahistorica/article/view/15331Cinema, cidade e produção de memórias:2023-05-09T09:23:09-03:00Alisson Santanaalissonsnt@yahoo.com<p>Este artigo tem como proposta discutir o cinema enquanto lugar da experiência social e da produção de memórias, no sentido de refletir inferências que possibilitem apreendê-lo dentro do fenômeno urbano, vinculado também à ideia de uma experiência sensorial da cidade. Buscou-se, também, pensar as novas experiências urbanas em Feira de Santana, Bahia, no período que compreende as décadas de 1950 e 1960, a partir das memórias e representações das duas principais salas de cinema do período: o Cine Teatro Íris e o Cine Santanópolis.</p>2023-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Alisson Santanahttps://seer.ufal.br/index.php/criticahistorica/article/view/15582Uma cidade sob o signo das raças:2023-05-30T08:58:21-03:00Gustavo Manoel da Silva Gomesgustavo.gomes@delmiro.ufal.br<p>Este artigo problematiza a história do município de Delmiro Gouveia, no alto sertão de Alagoas, a partir das memórias e narrativas de professores de História, focando-se nas suas histórias de vida enquanto artefato para perceber as relações raciais que moldam a cultura local, as suas experiências sociais e subjetividades. Pretende-se compreender que táticas e estratégias são (re)construídas no jogo de poder em que pesam critérios raciais no cotidiano urbano durante as últimas décadas do século XX. A cidade é compreendida como cenário complexo e tenso; como palco de performances, disputas e conflitos onde reconstroem-se as dramatizações de identidades e relações de poder que constituem os códigos culturais e as relações sociais, políticas e econômicas que materializam as histórias de uma cidade com as raças, nas quais se produzem e cruzam valores, percepções, sensibilidades, projetos e práticas que afetam as subjetividades.</p>2023-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Gustavo Manoel da Silva Gomeshttps://seer.ufal.br/index.php/criticahistorica/article/view/15526O sagrado periférico:2023-06-28T11:19:23-03:00Luiz Mendel Souzaluizgmendel@gmail.comCamilla Fogaça Aguiarcamillafogacapesq@gmail.com<p>A proposta deste texto é entender a cidade não pelo seu centro, mas pelas suas bordas, pelos usuários que transitam em suas margens. O caminho escolhido é a manifestação de práticas religiosas que dificilmente apresentam-se nos espaços centrais das cidades devido ao forte legado colonial que deixou em suas raízes a intolerância religiosa e o racismo religioso. Neste quesito, tanto os devotos dos terreiros de Umbanda quanto das Folias de Reis surgem como representantes exemplares de utilizadores das margens das cidades, que aqui serão compreendidas enquanto “margens do Estado”, pois, são nestes ambientes citadinos que a não presença do Estado revela-se como um projeto político, deixando brechas e fissuras no que tange à garantia o direito de ir e vir dos cidadãos e da liberdade religiosa. Mas são nestas mesmas brechas que os devotos se articulam para a garantia da manutenção de seus laços de fé e as ruas e os espaços marginais das cidades vão sendo reencantados pelo sagrado periférico.</p>2023-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Você, Vocêhttps://seer.ufal.br/index.php/criticahistorica/article/view/15529A cidade de Olinda como sala de aula: 2023-06-07T08:24:05-03:00Fábio da Silva Paivafabio.paiva@ufpe.brArnaldo Martin Szlachtaarnaldo.szlachta@ufpe.brWilson Roberto Chiarelli Júniorchiarelliwilson@gmail.com<p>Apresentamos experiência de uso de Histórias em Quadrinhos (HQs) como facilitadoras do Ensino de História e Artes com a temática escolar sobre o Patrimônio Histórico no colégio Imaculado Coração de Maria na cidade de Olinda em Pernambuco. A pesquisa abordou o conceito de Patrimônio Histórico e representação cultural através de uma atividade pedagógica que envolveu a criação de HQs pelos estudantes, usando a linguagem dos quadrinhos como potencializadora no processo de Ensino e Aprendizagem Histórica. Através da experiência de construção de <em>fanzine</em> com estudantes do ensino Fundamental II, percebemos que a produção de HQs como atividade pedagógica foi eficaz na aprendizagem, compreensão e produção de sentindo histórico em relação ao Patrimônio Histórico e Cultural de Olinda.</p>2023-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Fábio Paiva, Arnaldo Szlachta, Wilson Chiarellihttps://seer.ufal.br/index.php/criticahistorica/article/view/15523A importância da "nova história indígena" para a compreensão dos protagonismos indígenas na história do Brasil2023-06-07T08:23:37-03:00Edson Hely Silvaedson.edsilva@gmail.comFlávio Benitesflaviojbenites@gmail.com<p>Este estudo teve como objetivo problematizar a importância da “nova história indígena” para repensar e reescrever o lugar dos povos indígenas na História do Brasil. Discutimos a importância do historiador Francisco Adolfo Varnhagen no século XIX, sob o ponto de vista de sua obra “História Geral do Brasil” (1854/57), pois utilizou como uma das fontes principais os relatos do sertanista português Gabriel Soares de Souza (1580) para instaurar uma visão equivocada sobre os indígenas no Brasil, deixando um profundo legado negativo sobre o assunto. Problematizamos os contextos historiográficos e antropológicos no Brasil do século XX, com as mobilizações dos povos indígenas, evidenciando como esses povos provocaram novos questionamentos no campo da História e da Antropologia. A pesquisa, ao problematizar o tema, buscou contribuir para se repensar a importância dos estudos iniciados na década de 1990 e como gerou frutos, na perspectiva dos caminhos percorridos nas abordagens históricas sobre os indígenas no Brasil.</p>2023-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Edson Hely Silva, Flávio Beniteshttps://seer.ufal.br/index.php/criticahistorica/article/view/13578História das Mulheres e relações de gênero como possibilidades críticas ao Ensino de História: 2022-09-07T08:41:41-03:00Karine Mazarãokarinemazarao@fcsh.unl.pt<p>Este artigo baseia-se na pesquisa realizada para a dissertação do mestrado profissional em Ensino de História (PROFHISTÓRIA)<em>, </em>da Universidade Estadual de Maringá, Paraná, apresentada em 2020. Na pesquisa, conceituamos o currículo como um espaço de disputa das relações de poder e como formador da identidade de alunas e alunos. Também compreendemos o espaço escolar como o ambiente em que estes aspectos estão inscritos. O estudo originou-se a partir da constatação da falta de representatividade das mulheres e relações de gênero em nove coleções de livros didáticos de História que foram distribuídos pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), para a escolha dos professores em 2019. O objetivo deste artigo é apresentar uma análise crítica dos conteúdos de História da África e História Indígena, sob a perspectiva de gênero e colonialidade, identificando em textos e representações iconográficas a maneira como as mulheres são representadas nestes conteúdos.</p>2023-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Karine Mazarãohttps://seer.ufal.br/index.php/criticahistorica/article/view/15083O Poder das Ideias e o liberalismo conservador de Carlos Lacerda 2023-03-14T18:15:09-03:00Fabrício Ferreira de Medeirosfabricio.f.medeiros@hotmail.com<p>O objetivo deste texto é discutir o pensamento político de Carlos Lacerda (1914-1977) com referências ao modo pelo qual ele se apropriou do liberalismo. Ao ascender politicamente como um dos principais opositores do getulismo e do comunismo no Brasil, Lacerda foi situado por seus intérpretes no campo liberal-conservador, sem que se explicitasse a definição adotada. Para discorrer sobre esse tema, utilizarei a história conceitual (Reinhart Koselleck) e a análise morfológica das ideologias (Michael Freeden) aplicadas a um texto síntese publicado por Carlos Lacerda no início da década de 1960, qual seja: <em>O Poder das Ideias</em> (1962). Este artigo evidencia que a síntese entre as duas ideologias em destaque nesse trabalho foi tecida, sobretudo, a partir de uma proposta alternativa ao liberalismo e ao conservadorismo clássicos, na qual o reformismo ganhou relevo em detrimento do revolucionarismo socialista.</p>2023-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Fabrício Ferreira de Medeiroshttps://seer.ufal.br/index.php/criticahistorica/article/view/15002Lobo em pele de cordeiro:2023-03-09T16:27:10-03:00Wellington do Rosário de Oliveirahwellingtok@gmail.com<p>O presente estudo visa trabalhar com um <em>corpus documental</em> pouco explorado nos estudos históricos, que são documentos emanados do periodismo carioca, dos anos de 1930 e 1938, no que cerce à circulação e identificação policial de membros da organização criminosa internacional, <em>Zwi Migdal</em>, no Rio de Janeiro. Nos últimos anos, vêm sendo desenvolvidos importantes estudos a respeito do tema, mas com certa predileção para outras cidades sul-americanas, com poucas exceções sobre o Brasil. Dessa forma, baseando-se em estudos pioneiros e intercalado com trabalhos recentes, espera-se contribuir para os estudos históricos com fontes pouco revisitadas e que nos revelam, por exemplo, outras narrativas sobre os personagens estudados.</p> <p> </p> <p> </p> <p> </p>2023-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Wellington do Rosário de Oliveirahttps://seer.ufal.br/index.php/criticahistorica/article/view/13683“Pela ditadura”: 2022-06-30T15:53:18-03:00Allony Rezende de Carvalho Macedoallony.macedo@gmail.com<p>Este artigo analisa o contexto e o ataque violento ao jornal liberal <em>Diário Carioca</em> por sócios da organização civil-militar, de tendência nacional-autoritária, Clube 3 de Outubro, em fevereiro de 1932. O acontecimento muito citado, mas pouco estudado na historiografia, é um desdobramento das disputas pela reconstitucionalização e por diferentes modelos de Estado a serem construídos após a “Revolução de 30”. O objetivo é aprofundar na compreensão da atuação e influência do Clube 3 de Outubro nas disputas pela condução do novo regime entre suas bases heterogêneas. As principais fontes foram os jornais <em>Correio da Manhã</em>, <em>Diário Carioca</em> e os arquivos do Clube.</p>2023-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Allony Rezende de Carvalho Macedohttps://seer.ufal.br/index.php/criticahistorica/article/view/15339Estrada de Ferro Central do Piauí: 2023-07-04T14:59:04-03:00José de Arimatéa Ferreirajosearimateia@ccm.uespi.brClaudia Cristina da Silva Fontinelesclaudiafontineles@ufpi.edu.br<p>O artigo objetiva analisar o processo de desenvolvimento urbano, social e demográfico da cidade de Piripiri-PI, nas décadas de 1930 a 1950, apontando como fator principal deste processo a chegada da Estrada de Ferro Central do Piauí. Este artigo também tem como objetivo perceber a participação dos trabalhadores da ferrovia dentro do contexto social da região meio-norte. Através das fontes coletadas durante este estudo, procura-se perceber o papel da ferrovia como impulsionador do desenvolvimento urbano, apontar outros fatores importantes que vão ajudar neste desenvolvimento e, por fim, perceber, em relação aos trabalhadores ferroviários, o papel desempenhados por estes como mão de obra barata e o silenciamento a respeito desta classe de trabalhadores tanto nos relatos da época, quanto em documentos oficiais. Desenvolvemos uma pesquisa de caráter documental a partir da análise de fontes oficiais do Governo do Estado do Piauí, da Prefeitura Municipal de Piripiri e da Câmara Municipal de Piripiri, assim como de jornais piauienses que circularam no período. Para desenvolver esse estudo, mantivemos interlocução com estudos sobre ferrovias e cidades, entre os quais destacam-se os de Berman (2007), Ferreira (1981), Lanna (1986), Nascimento (2002), Rolnik (1988) e Santana (1972), entre outros.</p>2023-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 José de Arimatéa Ferreira, Claudia Cristina da Silva Fontineleshttps://seer.ufal.br/index.php/criticahistorica/article/view/14069A história social das religiões e as contribuições teórico-metodológicas de E. P. Thompson2022-09-14T10:04:43-03:00Wellington da Silva Medeiroswell-medeiros@hotmail.com<p>Na análise de Thompson (2021) sobre a “dissidência”, revela-se o duplo caráter do fenômeno religioso: seu papel social de legitimação da sociedade estabelecida, mas também de crítica e protesto contra esta mesma sociedade. Por um longo tempo, houve certo consenso entre pesquisadores marxistas que a religião seria “o ópio do povo”. Entretanto, a postura dos diferentes grupos religiosos desvinculados da Igreja Anglicana na Inglaterra, durante a segunda metade do século XVIII, demonstrou que é insuficiente e até errôneo tal enfoque teórico. Dessa forma, o presente artigo tem como objetivo discutir as contribuições teórico-metodológicas de Edward Palmer Thompson (1924-1993) para a compreensão das implicações sociais e políticas do fenômeno religioso a partir da luta de classes. Para tanto, dividiu-se o escrito em duas seções. A princípio, discutem-se os pressupostos mais gerais da “sociologia marxista da religião” e a perspectiva analítica do historiador inglês sobre o fenômeno religioso, em contraposição a uma visão mecanicista da “teoria do reflexo”. Na seção posterior, examinam-se os temas relacionados ao campo religioso na obra <em>A formação da classe operária inglesa</em>, e as contribuições teórico-metodológicas à História Social das Religiões.</p>2023-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Wellington da Silva Medeiroshttps://seer.ufal.br/index.php/criticahistorica/article/view/15306Deus e os três Estados:2023-06-07T11:38:04-03:00Lucas Lixa Victor Neveslucasvitta96@gmail.com<p>A confissão de fé escocesa foi votada e aprovada pelos Três Estados do reino – Eclesiásticos, Nobreza e Povo – no Parlamento escocês de 1560, à revelia da Coroa. Os nobres escoceses, pilar principal da reforma religiosa na Escócia – e força preponderante no Parlamento do referido reino –, em esmagadora maioria, abraçaram as teses reformadas de forma entusiasmada. Partindo do conceito de confessionalização, especialmente da crítica de Rui Luis Rodrigues, o presente artigo pretende discutir o significado político do papel protagonista do Parlamento escocês na aprovação da primeira confissão de fé escocesa – além das inserções na referida confissão com claro, porém indireto, teor político.</p>2023-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Lucas Lixa Victor Neveshttps://seer.ufal.br/index.php/criticahistorica/article/view/15909"Não espere eu ir embora 'pra' perceber"2023-08-01T14:26:55-03:00Anderson Almeidaanderson.almeida@ichca.ufal.br<p>Não se aplica</p>2023-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Anderson Almeida