Promoção da autonomia escrita no livro didático de português
DOI :
https://doi.org/10.28998/2175-6600.2021v13n31p674-691Mots-clés :
Produção textual, Livro didático, Autonomia relativaRésumé
Este artigo faz uma análise das atividades de ensino da produção textual propostas no livro didático. Nosso objetivo é refletir sobre o quanto e se estas atividades promovem a construção da autonomia nas produções escritas dos alunos. Nosso objeto de estudo são as atividades presentes no exemplar do professor do livro intitulado Português: linguagens, 4ª edição, volume único, do ensino médio, de Cereja e Magalhães, da Atual Editora, 2013. Nossa análise baseia-se nos estudos de Bakhtin (2003, 2006); Zozzoli (2002, 2006); Belmiro (2000); Ginsburg, 1989; Leffa, 2000; Possenti (2009) e Renaut (2004), entre outros. Este estudo exploratório, é de caráter qualitativo e de cunho interpretativista. Os resultados revelam que as propostas de ensino de produção escrita analisadas não promovem a autonomia relativa do sujeito escritor e, ao invés disso, reforçam práticas de ensino de escrita direcionadas e limitadoras.
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