PERFIL CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO DE PUÉRPERAS E DE SEUS RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS, ADMITIDOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL ESCOLA

Autores

  • Laís Chavier Omena
  • Patrícia Barbosa Firmo
  • Caroliny Fernandes de Melo Santos
  • Antônio Lucas Ferreira Feitosa
  • Monica Lopes Assunção

Palavras-chave:

Perfil epidemiológico, Prematuridade, Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, Saúde Pública.

Resumo

O nascimento prematuro é uma emergência nutricional, pois o recém-nascido necessita continuar mantendo o ritmo de crescimento pôndero estatural que vinha apresentando no útero materno e compete a equipe interdisciplinar operacionalizar esta ação, da melhor maneira possível, minimizando eventuais intercorrências deletérias, além das já provocadas pela própria prematuridade. E quais motivos estariam associados ao nascimento prematuro? Será que este tipo de parto poderia ser evitado? A prematuridade é algo frequente? As perguntas são inúmeras e não existem respostas para todos os questionamentos. Razão pela qual se faz necessária a identificação do perfil epidemiológico e clínico dessas crianças e suas mães, visando a identificação de eventuais fatores de risco, os quais, se modificáveis, deveriam ser contornados ainda no curso da assistência pré-natal. Desta forma objetivou-se realizar um estudo retrospectivo, utilizando dados do prontuário eletrônico das mães e dos recém-nascidos admitidos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal no ano de 2018 do Hospital Universitário Prof. Alberto Antunes. Segundo dados fornecidos pelo setor de Faturamento do hospital, neste período foram registradas 281 admissões de prematuros na UTI neonatal, sendo assim trabalhamos com o universo de pacientes atendidos nesta unidade de assistência, cujos pais concederam consentimento. Destes, 256 (91,1%) foram recém-nascidos prematuros de baixo peso ou muito baixo peso e compuseram em sua totalidade o corpus deste estudo. O perfil das puérperas desta pesquisa tem se demostrado com predominância de partos cesáreos, idade materna entre 13 e 25 anos, baixa escolaridade, elevada prevalência de comorbidades associadas, e o perfil dos recém-nascidos com prevalência para o sexo masculino e baixo peso ao nascer, corroborando com os achados na literatura científica. O estudo evidência ainda a fragilidade dos prontuários eletrônicos pois o preenchimento completo dos dados ainda não foi alcançado,o que impossibilitou a realização de medidas de associação.

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Publicado

2021-08-03

Como Citar

Omena, L. C., Firmo, P. B., Santos, C. F. de M., Feitosa, A. L. F., & Assunção, M. L. (2021). PERFIL CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO DE PUÉRPERAS E DE SEUS RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS, ADMITIDOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL ESCOLA. Gep News, 1(1), 351–359. Recuperado de https://seer.ufal.br/index.php/gepnews/article/view/12243

Edição

Seção

Artigos