PREVALÊNCIA DOS NASCIDOS VIVOS COM ANOMALIAS CONGÊNITAS E SUA RELAÇÃO COM A MORTALIDADE FETAL E INFANTIL EM ALAGOAS

Autores

  • Maria Carolina Malta
  • Thalita Figueiredo

Resumo

O impacto das malformações congênitas no Brasil tem aumentado, indicando a necessidade de estratégias de políticas de saúde. Este trabalho teve como objetivo identificar a prevalência de anomalias congênitas em nascidos vivos e como causa de mortalidade fetal e infantil no Estado de Alagoas no período de 2008 a 2018. Trata-se de um estudo descritivo-quantitativo, com base nos dados secundários disponíveis no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM). Foi observado que a prevalência de anomalias congênitas no período foi de 0.64%, com uma alta taxa de dados assinalados como ignorados. As principais causas de óbito fetal e infantil foram Outras Malformações Congênitas Não Classificadas em Outra Parte, Anencefalia e Malformações Similares e Outras Malformações Congênitas do Coração. Os dados encontrados indicam subnotificação e preenchimento inadequado das informações. O SINASC é o principal sistema para monitoramento das anomalias congênitas no Brasil e a partir dos seus dados, é possível conhecer a prevalência dos principais tipos de anomalias congênitas, e assim, ser um instrumento para planejamento em saúde, garantindo o acesso e a qualidade do atendimento multiprofissional aos pacientes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

FRANÇA, E. B. et al. Principais causas da mortalidade na infância no Brasil, em 1990 e 2015: estimativas do estudo de Carga Global de Doença. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v.20, p.46-60, maio 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rbepid/v20s1/1980-5497-rbepid-20-s1-00046.pdf. Acesso em: 6 out. 2020.

HOROVITZ, D. D. G. et al. Atenção aos defeitos congênitos no Brasil: características do atendimento e propostas para formulação de políticas públicas em genética clínica. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.22, n.12, p.2599-2609, dez. 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/csp/v22n12/09.pdf. Acesso em: 12 out. 2020.

LUQUETTI, D. V.; KOIFMAN, R. J. Qualidade da notificação de anomalias congênitas pelo Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC): estudo comparativo nos anos 2004 e 2007. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.26, n.9, p.1756-1765 set. 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/csp/v26n9/09.pdf. Acesso em: 12 out. 2020.

Downloads

Publicado

2021-09-09

Como Citar

Malta, M. C. ., & Figueiredo, T. . (2021). PREVALÊNCIA DOS NASCIDOS VIVOS COM ANOMALIAS CONGÊNITAS E SUA RELAÇÃO COM A MORTALIDADE FETAL E INFANTIL EM ALAGOAS. Gep News, 5(1), 55–57. Recuperado de https://seer.ufal.br/index.php/gepnews/article/view/12860

Edição

Seção

Artigos