Segurança do paciente na administração de quimioterápico
Resumo
Introdução: Segundo o Ministério da saúde, a cada dez pacientes atendidos em um hospital, pelo menos um sofre algum evento adverso durante o tratamento, sendo a maior parte destas ocorrências evitáveis com medidas que poderiam ampliar a segurança do paciente. Objetivo: Descrever as ações de segurança do paciente na administração de antineoplásicos no ambulatório de quimioterapia no Centro de Alta Complexidade em Oncologia (CACON). Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo para explanar as estratégias de segurança do paciente na administração de antineoplásicos no ambulatório de quimioterapia. Resultados e Discussões: Os pacientes são identificados através de pulseiras da cor branca contendo nome completo, registro do paciente e sigla de protocolo quimioterápico. As prescrições médicas são digitalizadas e realizadas por médicos especialistas. Os antineoplásicos são identificados com rótulos de cores diferentes das medicações não quimioterápicas. A higienização das mãos é realizada antes e após contato com o paciente, administração de quimioterápicos e realização de procedimentos. A comunicação entre os profissionais de saúde que trababalham na unidade de quimioterapia é eficiente. Em relação à prevenção de lesão por pressão, a equipe de enfermagem é atuante na orientação e mudança de decúbito dos pacientes acamados que realizam quimioterapia. A prevenção de queda deve ocorrer todo o tempo em que o paciente encontra-se no serviço. Considerações Finas: Somente a utilização de boas práticas não é suficiente para evitar que incidentes na administração de quimioterápicos ocorram. É imperativo conhecer e controlar os potenciais riscos que tenham como consequências danos aos pacientes, para que seja atenuado e/ou combatidos, compreendendo que somente pode ser modificado o que se tem conhecimento.