PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E SÓCIO DEMOGRÁFICO DA SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DE ALAGOAS DURANTE O PERÍODO DE 2010 A 2017
Palavras-chave:
Sífilis Congênita. Perfil de saúde. Saúde da Criança.Resumo
A sífilis congênita corresponde à infecção do feto, sendo transmitida por via transplacentária em qualquer momento da gestação, independentemente do estágio clínico da doença na gestante. a sífilis é a doença com maior incidência de casos no período gravídico-puerperal, possuindo alta probabilidade de ser transmitida nesta situação. Objetivou-se nesta pesquisa descrever o perfil epidemiológico da sífilis congênita no estado de Alagoas, durante o período de 2010 a 2017. Trata-se de um estudo descritivo baseado nos dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e Sistema de Informação de Agravos e Notificação (SINAN), não foi necessário submeter a pesquisa ao Comitê de Ética em Pesquisa, por se tratar de um banco de domínio público. Dos 415.925 Nascidos Vivos 0,71% diagnosticou-se a infecção, destes a prevalência foi na raça parda (75,72%), do sexo masculino (47,53%) e com faixa etária de 0 a 6 dias (95,74%). Dos casos maternos teve-se domínio os diagnósticos durante o parto (46,74%) e gestantes com o ensino fundamental incompleto (51,91%), tendo relevância também os parceiros não tratados (63,66%). Considerando a carência da pesquisa sobre sífilis congênita, acredita-se que os resultados apresentados pelo presente estudo poderão contribuir na identificação, discussão das ações para prevenção e assistência aos portadores da determinada infecção.