A SAÚDE MATERNO-INFANTIL EM AMBIENTE PRISIONAL: REVISÃO INTEGRATIVA

Resumo

A prática da maternidade no ambiente prisional se torna ainda mais complicada, tanto para a mãe quanto para o bebê e a assistência de saúde prestada a ambos não é viável. Logo, este estudo tem como objetivo analisar as interferências sob as condições da saúde materno-infantil dentro do ambiente prisional. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo revisão integrativa realizado entre março e abril de 2018 a partir da busca de artigos publicados em língua portuguesa nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Biblioteca Virtual de Saúde Enfermagem (BVSENF) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO). Observou-se que as dificuldades de acesso às práticas de cuidado e aos seus direitos legais se configuram, ainda, na falta de humanização nos partos, na falta de estrutura dos presídios para dar assistência as gestantes, tornando uma dificuldade de enfrentamento maior durante a gestação fazendo com que as mães vivenciem situações degradantes na prisão que interferem na qualidade de vida dos mesmos. Somando-se a isto, nota-se que o serviço de saúde prestado não tem funcionado como uma proteção e garantia dos direitos desse grupo populacional. A precária assistência pré-natal, parto e período puerperal, bem como os diversos tipos de violência que as mulheres sofrem em cárcere denotam a dificuldade de exercer a maternidade.