SIGNOS CONGELADOS: ANÁLISE PSICANALÍTICA DA PRÁTICA DE SE TATUAR

Autores

  • Gabriela Lins Malta

Palavras-chave:

Tatuagem. Arte. Psicanálise.

Resumo

Este trabalho discute os motivos que transformaram a tatuagem em uma das práticas estéticas mais populares atualmente. Essa intervenção corporal não deve ser vinculada apenas a uma simples manifestação artística, mas a uma prática que elege o corpo como tela e cria uma marca formada por uma junção do traço do tatuador e da subjetividade de quem a carrega. A perspectiva escolhida neste estudo será a psicanalítica, que entende a tatuagem como uma linguagem, tanto para aquele que olha quanto para quem a porta no corpo. A inscrição na pele carrega uma importância simbólica única para cada indivíduo, pois é a representação de algo da sua vivência a qual apenas será acessível pelo laço social com o Outro, e cuja cadeia de significantes que a atravessa é o objeto de estudo dessa análise. A metodologia adotada neste trabalho foi a revisão literária de artigos relacionados à prática de se tatuar e sua história e uma revisão dos textos de Freud e Lacan. Ao longo dessa pesquisa foi possível perceber a importância do laço social na popularização dessa prática, cujas mudanças colocaram o corpo como porta-voz da subjetividade na sociedade contemporânea, uma vez que será através dele que o ser humano vai fazer um desvio criativo da sua pulsão, para tentar diminuir a sua angústia. Sendo assim, a tatuagem se torna um código desse sofrimento humano, no qual através de uma identificação, o sujeito vai inscrever no seu corpo um símbolo que represente sua angústia.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2019-06-10

Como Citar

Malta, G. L. (2019). SIGNOS CONGELADOS: ANÁLISE PSICANALÍTICA DA PRÁTICA DE SE TATUAR. Gep News, 2(2), 556–563. Recuperado de https://seer.ufal.br/index.php/gepnews/article/view/7952

Edição

Seção

Artigos