Novos horizontes na tradução e na interpretação de Max Weber?
uma entrevista com Joaquín Abellán
Palavras-chave:
Max Weber, tradução, democracia plebiscitária, interpretação crítica, teoria socialResumo
A entrevista com Joaquín Abellán, professor da Universidade Complutense de Madri e tradutor destacado de Max Weber para o espanhol, analisa erros comuns nas traduções tradicionais de seus textos, especialmente na América Latina. Abellán destaca a necessidade de revisões filológicas baseadas na edição crítica (Max Weber Gesamtausgabe), apontando problemas conceituais que distorcem o pensamento de Weber. Ele critica, por exemplo, a tradução de Beruf como “vocação” e de Herrschaft como “dominação”, além de questionar a interpretação usual da “democracia plebiscitária” como forma autoritária. Segundo Abellán, Weber se referia a mudanças nos partidos políticos, e não à defesa de regimes personalistas. A entrevista também aborda o papel de Marianne Weber na edição póstuma de Economia e Sociedade, a difusão internacional da obra e a influência de Talcott Parsons. Abellán propõe traduções mais fiéis ao original e defende uma leitura crítica, precisa e contextualizada de Weber, contribuindo para a renovação dos estudos sobre o autor.
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