Estudo epidemiológico da coinfecção Tuberculose-HIV no estado de Alagoas
DOI:
https://doi.org/10.28998/rpss.v5i3.11980Resumo
Objetivo: realizar a análise epidemiológica da coinfecção tuberculose-HIV, no Estado de Alagoas, de 2010 a 2019. Método: trata-se de um estudo descritivo, epidemiológico, realizado por meio de levantamento na base de dados do DATASUS. A população do estudo foi composta por todos os casos confirmados de tuberculose e coinfectados por HIV notificados no período de 2010 a 2019 e residentes em Alagoas. Resultados: observa-se o registro de 12.765 casos confirmados de tuberculose; destes, 1.296 obtiveram resultado positivo para HIV, o qual apresentou tendência de crescimento ao longo dos anos, com maior registro em 2019, com 180 casos. Observou-se também uma redução gradual, ao longo dos anos, dos índices de pacientes com TB não testados para HIV. O sexo mais acometido foi o masculino, representando 95% dos casos. Conclusão: nesta perspectiva, os resultados deste estudo possibilitaram identificar os principais aspectos epidemiológicos da coinfecção em Alagoas. Essas informações servem para subsidiar ações que podem contribuir para a elaboração de estratégias de prevenção, controle, diagnóstico e tratamento oportuno dos agravos, favorecendo a redução da morbidade.
Palavras-chave: Epidemiologia; Coinfecção; Tuberculose latente.
Downloads
Referências
Campos HS. Mycobacterium tuberculosis resistente: de onde vem a resistência?. Bol Pneumol Sanit [Internet]. 1999 Jun [cited 2020 Dez 11]; 7(1):51-64. Available from: http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-460X1999000100006&lng=pt.
Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde, 2019 [cited 2020 Dec 11]. Available from: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil_2_ed.pdf.
Oliveira DM. Mycobacterium Tuberculosis e a resistência do bacilo de Koch. [dissertation][Internet]. Porto: Universidade Fernando Pessoa; 2013 [cited 2020 Aug 10]. Available from: https://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/5525/1/PPG_19627.pdf
Organização Pan-Americana de Saúde. OMS pede ação urgente para acabar com a tuberculose [Internet]. Brasília: OPAS, 2018 [cited 2020 Aug 10]. Available from: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5760:oms-pede-acao-urgente-para-acabar-com-a-tuberculose&Itemid=812
Ministério da Saúde (BR), Secretaria da Vigilância em Saúde. Panorama epidemiológico da coinfecção TB-HIV no Brasil 2019 [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2019 [cited 2020 Aug 10]. Available from: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2019/boletim-epidemiologico-tb-hiv-2019
Siqueira KZ, Mendonça SA, Penedo CC. Tuberculin skin test prescription and tuberculosis latent infection treatment in HIV-positive, Municipality of Blumenau, State of Santa Catarina, Brazil, 2004-2009. Epidemiol Serv Saúde. 2012 Dec; 2(4):635-44. Doi: 10.5123/S1679-49742012000400013
Hino P, Takahashi RF, Bertolozzi MR, Egry EY. Coinfection of Tuberculosis / Human Immunodeficiency Virus in an Administrative District in the City of São Paulo. Acta Paul Enferm. 2012 Jan; 25:755-61. Doi: 10.1590/S0103-21002012000500017
Moreira AC, Sanchez MS, Moreira SS, Lopes CM. The prevalence of tuberculosis in the state of Acre. Rev Bras Enferm. 2004 Dec; 57(6):691-7. Doi: 10.1590/S0034-71672004000600012
Baldan SS, Ferraudo AS, Andrade M. Clinical and epidemiological characteristics of tuberculosis and HIV coinfection and the association with the Human Development Index in Mato Grosso do Sul State, Brazil. Rev Pan-Amaz Saúde. 2017 Sept; 8(3):59-67. Doi: 10.5123/s2176-62232017000300007
Muniz JN, Ruffino Neto A, Villa TCS, Yamamura M, Arcência R, Cardoso-Gonzales RI. Epidemiological aspects of human immunodeficiency virus/tuberculosis co-infection in Ribeirão Preto, Brazil from 1998 to 2003. J Bras Pneumol. 2006 Nov/Dec; 32:529-34. Doi: 10.1590/S1806-37132006000600010
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Esta revista adota a licença CREATIVE COMMONS CC-BY 4.0.
Autores mantém os direitos autorais dos textos publicados e concedem à revista o direito de realizar a primeira publicação do masnucrito. O trabalho é licenciado sob a Creative Commons Attribution License. Isto significa que o compartilhamento do trabalho é permitido, com o devido reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
As contribuições dos autors devem seguir as recomendações internacionais - International Committe of Medical Journal Editors: http://www.icmje.org/recommendations/browse/roles-and-responsibilities/defining-the-role-of-authors-and-contributors.html
O autor deve declarar que o artigo é original e que não foi publicado ou submetido em outro periódico, não infringindo qualquer direito autoral ou outro direito de propriedade.
Uma vez submetido ao artigo, a RPSS reserva-se o direito de fazer alterações normativas, ajuste ortográficos e gramaticais, a fim de manter o padrão linguístico, mas respeitando o estilo do autor.
Os artigos publicados tornam-se propriedade do RPSS. Mesmo assim, todas as opiniões expressas são de responsabilidade dos autores.
Esta é uma revista de acesso aberto, é permitido o uso gratuito de artigos em aplicações educacionais e científicas, desde que a fonte seja citada sob a licença Creative Commons CC-BY.