Aleitamento Materno e os Educadores Infantis em Centros Municipais de Educação Infantil
DOI:
https://doi.org/10.28998/rpss.v3i1.4122Resumo
Objetivo: Descrever o perfil dos educadores infantis e a infraestrutura dos Centros Municipais de Educação Infantil, também conhecidos como creches, relativos à promoção do aleitamento materno. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva transversal, no qual os participantes foram educadores infantis atuantes nos berçários I das creches do município de Foz do Iguaçu/PR e a coleta de dados ocorreu de abril a junho de 2015. Resultados: O perfil do profissional da sala de berçário I é predominantemente feminino, em idade superior a vinte e seis anos, com mais de seis anos de experiência, jornada de trabalho de 40 horas semanais, sem outros vínculos empregatícios e atuando como professor com mais de um ano de formação profissional. Ainda, possui filhos, amamentou por menos de seis meses, e mesmo tendo uma experiência positiva e sem problemas com aleitamento materno, afirmam sentir necessidade de educação continuada e capacitação profissional, especialmente em primeiros socorros. Sobre a infraestrutura das creches, todas as salas de berçário I possuíam lactário com estrutura mínima necessária, onde a maior parte das salas do município não possuía solário ou não têm incidência solar. Nenhuma instituição possui sala de amamentação, entrada livre para amamentação ou horário livre para amamentar e a maioria das salas contam com dois professores para quatorze alunos. Conclusões: Embora os educadores tenham experiência profissional e filhos, os mesmos não tem capacitação na temática e sentem a necessidade de tê-la. O local não foi considerado um bom lugar para amamentar. Incentivos em estrutura e capacitação destes profissionais são importantes, dada a magnitude do aleitamento materno.
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