Aleitamento Materno e os Educadores Infantis em Centros Municipais de Educação Infantil

Autores

  • Bianca da Silva Alcantara Pereira Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da USP
  • Elisangela Bellafronte Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Ana Paula Contiero Torniato Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Andrea Ferreira Ouchi França Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Rosane Meire Munhak da Silva Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Adriana Zilly Universidade Estadual do Oeste do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.28998/rpss.v3i1.4122

Resumo

Objetivo: Descrever o perfil dos educadores infantis e a infraestrutura dos Centros Municipais de Educação Infantil, também conhecidos como creches, relativos à promoção do aleitamento materno. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva transversal, no qual os participantes foram educadores infantis atuantes nos berçários I das creches do município de Foz do Iguaçu/PR e a coleta de dados ocorreu de abril a junho de 2015. Resultados: O perfil do profissional da sala de berçário I é predominantemente feminino, em idade superior a vinte e seis anos, com mais de seis anos de experiência, jornada de trabalho de 40 horas semanais, sem outros vínculos empregatícios e atuando como professor com mais de um ano de formação profissional. Ainda, possui filhos, amamentou por menos de seis meses, e mesmo tendo uma experiência positiva e sem problemas com aleitamento materno, afirmam sentir necessidade de educação continuada e capacitação profissional, especialmente em primeiros socorros. Sobre a infraestrutura das creches, todas as salas de berçário I possuíam lactário com estrutura mínima necessária, onde a maior parte das salas do município não possuía solário ou não têm incidência solar. Nenhuma instituição possui sala de amamentação, entrada livre para amamentação ou horário livre para amamentar e a maioria das salas contam com dois professores para quatorze alunos. Conclusões: Embora os educadores tenham experiência profissional e filhos, os mesmos não tem capacitação na temática e sentem a necessidade de tê-la. O local não foi considerado um bom lugar para amamentar. Incentivos em estrutura e capacitação destes profissionais são importantes, dada a magnitude do aleitamento materno.

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Biografia do Autor

Bianca da Silva Alcantara Pereira, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da USP

Bióloga, Pós doutornda do Programa de Pos Graduação em Ensino da Unioeste.

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Publicado

2018-06-25

Como Citar

Alcantara Pereira, B. da S., Bellafronte, E., Torniato, A. P. C., Ouchi França, A. F., da Silva, R. M. M., & Zilly, A. (2018). Aleitamento Materno e os Educadores Infantis em Centros Municipais de Educação Infantil. Revista Portal: Saúde E Sociedade, 3(1), 639–654. https://doi.org/10.28998/rpss.v3i1.4122

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL