Epidemiologia do Líquen Escleroso Vulvar em um Hospital Escola do Nordeste do Brasil

Autores

  • Júlio César Barboza Lima UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
  • Jose Humberto Belmino Chaves
  • Amanda Vasconcelos de Carvalho Souza
  • Alessandra Plácido Lima Leite
  • Antônio Fernando de Sousa Bezerra

DOI:

https://doi.org/10.28998/rpss.v3i2.4730

Resumo

Objetivo: Avaliar a prevalência do Líquen Escleroso Vulvar (LEV) em mulheres atendidas no setor de Ginecologia do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA). Método: Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal e retrospectivo, realizado com 17 pacientes mulheres portadoras de Líquen Escleroso Vulvar, maiores de 18 anos, atendidas no setor de ginecologia do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA), no período compreendido entre janeiro de 2012 a dezembro de 2016, com laudo anatomopatológico confirmando a patologia. Para a obtenção dos dados foi utilizado um questionário como instrumento de coleta, com seis questões, onde foram avaliados aspectos epidemiológicos como incidência, idade, sintomas, entre outros. Resultados: Observou-se a incidência de mulheres com Líquen Escleroso Vulvar por anatomopatológico de 17 pacientes. Quanto à raça, a maioria das pacientes se autodeclararam da raça branca (52,9%). No quesito faixa etária, as mulheres com idades entre 40 e 60 anos contabilizaram 82% do universo estudado. O prurido e o ardor foram os sintomas mais citados, com valores de 64% e 52,9%, respectivamente. Com relação à coinfecção, apenas uma (5,8%) paciente tinha o diagnóstico do Vírus Papiloma Humano registrado em seu prontuário. No item sobre a evolução para Carcinoma de Células Escamosas da Vulva, duas pacientes (11,7%) foram diagnosticadas com essa neoplasia maligna. Conclusão: Foi observado que os dados encontrados neste estudo, em sua maioria, apresentam concordância com outros estudos realizados relativos ao tema. De acordo com dados colhidos em nossa amostra, as mulheres brancas que estão na pré e pós menopausa estão mais propensas a adquirirem Líquen Escleroso Vulvar. A correlação com o Papiloma Vírus Humano não foi observado em nossos resultados, semelhantemente aos consultados na literatura. Identificou-se anatomopatológico de Carcinoma de Células Escamosas da Vulva e 02 casos da população estudada.

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Publicado

2018-10-12

Como Citar

Barboza Lima, J. C., Belmino Chaves, J. H., Vasconcelos de Carvalho Souza, A., Plácido Lima Leite, A., & Fernando de Sousa Bezerra, A. (2018). Epidemiologia do Líquen Escleroso Vulvar em um Hospital Escola do Nordeste do Brasil. Revista Portal: Saúde E Sociedade, 3(2), 794–806. https://doi.org/10.28998/rpss.v3i2.4730

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL