A fuga do Estado da batalha entre capital e trabalho
DOI:
https://doi.org/10.28998/repd.v9i22.8753Abstract
Este ensaio propõe-se analisar a evolução do mercado de trabalhona esfera das economias capitalistas de produção, tomando como ponto de partida a sociedade industrial e buscando investigar a correlação de forças entre capital e trabalho, o papel dos sindicatos nas conquistas trabalhistas e a configuração da sociedade por classes sociais, sob a influência dessas forças. A metodologia consistiu em pesquisa bibliográfica que aponta as diferentes fases do capitalismo (liberal, monopolista, regulado edesregulado), ressaltando as mudanças por que passou o mercado de trabalho na transição do capitalismo regulado para o capitalismo desregulado, seja pelas mudanças ocorridas na estrutura produtiva com impactos sobre a estrutura das ocupações e o padrão de consumo, seja pela mobilidade do capital frente à desregulamentação dos mercados nas esferas produtiva e financeira.Downloads
References
ABRAMO, L. Mercado de trabajo, flexibilización y nuevas formas de regulación. Cadernos do Cesit. Campinas, nº 29, jul. 2000;
ALVES, J.E.D.; CAVENAGHI, S. Tendências demográficas dos domicílios e das famílias no
Brasil.Em: http://www.ie.ufrj.br/aparte/pdfs/tendencias_demograficas_e_de_familia_24ago12.pdf
ARON, Raymond. Dezoito lições sobre a sociedade industrial. Brasília: Martins Fontes/UNB, 1981.
BAGLIONI, G. As relações industriais na Europa nos anos 80.In:Oliveira, C. A. et al (Org.). O mundo do trabalho: crise e mudanças no final do século. São Paulo: Scritta, 1994;
BELL, Daniel. O advento da sociedade pós-industrial: uma tentativa de previsão social. São Paulo: Ed. Cultrix, 1977.
BELLUZZO, Luiz Gonzaga. A internacionalização recente do regime do capital. Santiago do Chile: CEPAL(texto apresentado na XII Cátedra RaúlPrebisch no Seminário sobre neoestruturalismo e economia heterodoxa, abril de 2013.
_____. O Capital e suas Metamorfoses. São Paulo: UNESP, 2013;
BIAVASCHI, Magda Barros. O Direito do Trabalho no Brasil – 1930-1942. São Paulo: LTR, 2007;
_____; BALTAR, Paulo. Relatório científico final da pesquisa "A terceirização e a Justiça do
Trabalho"UNICAMP, Campinas, 2010;
_____; _____. Relatório científico final da pesquisa "A terceirização e a Justiça do Trabalho:
diversidades regionais."UNICAMP, Campinas, 2012;
BLAU, F. D. & KAHN, L. M. At Home and Abroad: U.S. Labor Market Perfomance in International Perspective. Russel Sage Foundation, New York, 2002. Cap. 2.
BOLTANSKI, L. CHIAPELLO, É. (2009) O novo espírito do capitalismo. São Paulo: Martins Fontes;
CARRASCO, Cristina. Introducción: Hacia una Economía Feminista. In: Mujeres y economia.
Nuevas perspectivas para viejos e nuevos problemas. (ed.) Cristina Carrasco. Icaria. Barcelona. 1999
_____. La economía feminista: Una apuesta por outra economía. Estudios sobre género y economia, MariaJesús Vara (coord.), ed. Akal, Madrid, 2006.
DREIFUSS, R. Transformações: matrizes do século XXI. Petrópolis: Vozes, 2004;
EATWELL, J. Desemprego em escala mundial. Economia e Sociedade, n. 6, 1996.
ESTANQUE, Elísio; COSTA, Hermes Augusto. O sindicalismo português e a nova questão social:
crise ou renovação? Coimbra: Almedina, 2011;
FREYSSINET, Jacques. As trajetórias nacionais rumo à flexibilidade da relação salarial. A
experiência Europeia. In: Trabalho Flexível, Empregos Precários? Uma comparação Brasil, França, Japão. Nadya Araújo Guimarães, Helena Hirata e KurumiSugita, organizadoras. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2009.
GORZ, André. Metamorfosisdeltrabajo. Madrid: Ed. Sistema, 1995. (1ª edição, 1991).
GRAU, Eros. Ensaio e discurso sobre a interpretação/aplicação do direito. São Paulo: Malheiros, 2002.
HYMAN, R. Europerização ou erosão das relações laborais?In ESTANQUE, E. et al. Mudanças no
trabalho e ação sindical: Brasil e Portugal no contexto da transnacionalização. São Paulo: Editora Cortez, 2005;
ILO. World ofWorkReport. ILO, Geneva, 2014.
_____. Relatório Global sobre os Salários 2012/13. Salários e crescimento equitativo. ILO, Genebra, 2013.
KALLEBERG, A. L. Good Jobs, Bad Jobs. The Rise of Polarized and Precarious Employment Systems in the United States, 1970s to 2000s. A Volume in the American Sociological Association´s Rose Series in Sociology.HARDCOVER, 2011.
MARCUSE, Hebert. A ideologia da sociedade industrial – o homem unidimensional.Rio de Janeiro: Zahar, 1973.
MARX, Karl. O capital: extratos por Paul Lafargue. 2ª edição. Tradução de Abguar Bastos. São Paulo: Conrad Editora do Brasil, 2005.
_____. O Capital: Crítica da Economia Política. Volume II. Livro Segundo. Tradução de Regis
Barbosa e Flávio R. Kothe. 2ª ed. São Paulo: Nova Cultural, 1985.
_____. O Capital: capítulo VI - inédito. São Paulo, Ed. Ciências Humanas, 1978.
OIT. Tendenciasmundialesdelempleo 2014. ¿Hacia una recuperaciónsincreación de empleos?Ginebra: OficinaInternacionaldelTrabajo, 2014. Resumenejecutivo.
_____. Tendenciasmundialesdelempleo juvenil 2013. Una generación em peligro.Ginebra: Oficina Internacional delTrabajo, 2013. Resumenejecutivo.
PIKETTY, Thomas. O Capital no Século XXI. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014.
POCHMANN, M. Estado e capitalismo no Brasil: a inflexão atual no padrão das políticas públicas do ciclo político da nova república. Educ. Soc., Campinas, v. 38, nº 139, 2017.
_____. Brasil sem industrialização: a herança renunciada. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2016.
_____. Desigualdade econômica no Brasil. São Paulo (SP): Editora Ideias e Letras, 2015.
_____. et al. (org.). Atlas de exclusão social no Brasil: dinâmica da exclusão social na primeira década do século XXI. São Paulo: Cortez, 2015.
_____. O mito da grande classe média: capitalismo e estrutura social. São Paulo: Boitempo, 2014;
_____. A vez dos intocáveis no Brasil. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2014.
_____. (org.). Políticas de inclusão social: resultados e avaliação. São Paulo: Cortez, 2004.
POLANYI, Karl. A grande transformação: as origens da nossa época. 2ª edição. Rio de Janeiro:
Editora Campus, 2000.
POULANTZAS, Nicos. Estado, o poder, o socialismo. Rio de Janeiro: Graal, 1990.
SAFFIOTI. H. A mulher na Sociedade de classes. Mito e Realidade. Editora Expressão Popular. São Paul, 2013.
STANDING, G. O precariado. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
STREECK, W. Tempo comprado: a crise adiada do capitalismo democrático. Coimbra: Atual, 2013.
TEIXEIRA. M.O. Desigualdades salariais entre homens e mulheres a partir de uma abordagem de economistas feministas. Gênero. Revista do Núcleo Transdisciplinar de Estudos de Gênero. V9. N.1 2° semestre 2008.
THERBORN, G. Sexo e poder. A família no mundo 1900-2000. São Paulo: Contexto, 2006.
TORRADO, Susana. Hogares y famílias en América Latina. Revista Latinoamericana de Población. Año 1. No. 1, Junio/Dicembre 2007, pp 57-65. Disponível em:http://www.plataformademocratica.org/Publicacoes/3892.pdf
WONG, L. R.; CARVALHO, J.A.M. de. El rápido processo de envejecimiento y las políticas sociales
en Brasil. CEPAL: Notas de Población N: 81. Site: http://www.cepal.org/cgibin/getProd.asp?xml=/publicaciones/xml/8/27108/P27108.xml&xsl=/celade/tpl/p9f.xsl&base=/celade/tpl/top-bottom.xsl
