El regreso del crimen agradable a la isla del meridiano
DOI:
https://doi.org/10.28998/2317-9945.202585.156-170Palavras-chave:
Literatura policial, Crime aconchegante, Romance de enigma, Carlota SuárezResumo
No período da literatura policial conhecido como “Idade de Ouro”, os romances desse gênero foram amplamente recebidos por leitores de todo o mundo. Este tipo de literatura, em que se propõe um enigma a ser resolvido por um detetive, quase sempre amador, segundo Reimão (1990), Todorov (2006), Albuquerque (1979). Van Dine (1928) e Knox (1929) e outros, desde o seu início esteve sujeito a regras quanto à sua forma e construção. Essas regras permitiriam ao leitor resolver o enigma como um quebra-cabeça. Porém, Agatha Christie quebrou com maestria algumas delas, e revolucionou essa narrativa. Atualmente assistimos a um renascimento deste tipo de romances policiais, que inclui também autores espanhóis. Neste trabalho será analisado o romance Muerte en el meridiano (2024) da escritora espanhola Carlota Suárez. Nele, a autora presta homenagem aos enigmas dos romances policiais de Agatha Christie, especialmente O Assassinato de Roger Ackroyd, mas também reescreve certos elementos desse subgênero a partir de uma perspectiva feminista e pós-moderna.
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