“Começo, meio e começo”: maternidades e trajetórias nas encruzilhadas de saberes
DOI:
https://doi.org/10.28998/rm.2021.n.especial.10502Palavras-chave:
Contra-Colonização, Autoetnografia, Afroindígena, Maternidade, ConhecimentoResumo
O objetivo deste artigo é refletir sobre algumas experiências de “contra-colonização” (SANTOS, 2015) do conhecimento, através da produção autoetnográfica centrada nos saberes de três mulheres que ocupam lugares de fala heterogêneos. Os encontros entre nós foram propiciados pelo envolvimento acadêmico, e produziram efeitos tanto nos espaços acadêmicos por nós percorridos quanto no espaço-tempo de outras esferas de nossas vidas. Nos ancoramos, principalmente, nos experimentos realizados no âmbito de disciplinas regulares vinculadas à projetos de extensão entre 2018 e 2019, na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Apresentamos reflexões etnograficamente fundamentadas sobre as tensões e “confluências” experimentadas, as relações entre “saberes orgânicos” e “saberes sintéticos” (Ibid), e a adoção, pelos participantes, do vocabulário ensinado por mestras e mestres que atuaram como professores visitantes na UFBA.
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