Catar e colecionar – Do lixo à museália nos Museus do lixo
DOI:
https://doi.org/10.28998/rm.2022.n.12.13284Palavras-chave:
Coleta, Musealia, Acervo do Museu do LixoResumo
As novas abordagens e perspectivas institucionais do campo dos museus, principalmente a partir da década de 1980, passaram a inserir material, imaterial e simbolicamente, memórias e histórias cada vez mais singulares que agem sobre os objetos e acervos de museus, onde há uma tendência a não mais avaliar seu “grau de importância”. A ampliação do campo museal e a própria definição de museu, permitem que os Museus do Lixo sejam concebidos como espaços museais e que os restos, os excessos e o lixo sejam (re)significados como objetos de museu. A incorporação de objetos provenientes do lixo em alguns dos acervos nos Museus do Lixo, acontece através de personagens, entre eles Valdinei Marques, conhecido como “Nei”, Rubens Dalprat, Alfonso Cardoso conhecido como “Panamá”. Estes “trapeiros”, ligados a empresas de reciclagem de lixo, ou sistemas de lixo, cataram, selecionaram coisas e objetos que consideraram que não eram lixo, passando a compor coleções e acervos dos Museus do Lixo nas cidades de Florianópolis (SC), São José dos Campos (SP) e Campo Magro/Curitiba (PR).
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