A (Re)Construção da Autoimagem Kalankó

Autores

  • Moisés Oliveira Universidade federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.28998/rm.2018.n.4.5305

Palavras-chave:

Kalankó, imagem, reconstrução, autoimagem

Resumo

No imaginário popular, o índio é representado por extremos, em alguns momentos como ser “irracional” e “selvagem” (LAPLANTINE, 2007), em outros como na literatura de José de Alencar, em O Guarani e Iracema, publicados respectivamente nos anos de 1857 e 1865, um ser dócil, tão puro e amável como uma criança, o protetor da natureza. Algo constante na literatura e outras artes: cabelos negros, lisos, pele vermelha e traços asiáticos, estereótipos largamente difundidos como se tivessem sido cristalizados no desembarcar das caravelas, e tudo que foge das características que reafirme estes estereótipos é tido como não “autêntico”. Por isso, a necessidade de abordar a (re)construção da autoimagem Kalankó, tanto pelo processo histórico nacional quanto sua ressurgência.  

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Referências

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Publicado

2018-07-11