A territorialidade dos Potiguara de Monte-Mór: Regimes de memória, cosmologia e tradições de conhecimento

Autores

  • Estevão Palitot PPGA/UFPB

DOI:

https://doi.org/10.28998/rm.2020.n.8.9542

Palavras-chave:

Potiguara, Territorialidade, Regimes de Memória, Campo Cosmológico, Tradições de Conhecimento.

Resumo

Neste trabalho discutimos a territorialidade do povo indígena potiguara nas terras do antigo aldeamento de Monte-Mór – atuais Terras Indígenas Jacaré de São Domingos e Potiguara de Monte-Mór – localizado nos municípios de Rio Tinto e Marcação, na Paraíba. Estas duas terras indígenas foram objeto de recentes perícias judiciais antropológicas, nas quais um importante conjunto de itens a serem respondidos pelo perito antropólogo versava sobre a tradicionalidade da cultura e da ocupação indígena. Longe de corresponderem aos estereótipos de exotismo e primitividade os Potiguara de Monte-Mór tecem densas e complexas relações ecológicas, econômicas e cosmológicas com os ambientes que constituem as terras indígenas. Para a análise dessas relações mobilizamos diferentes conceitos teóricos à medida que a descrição etnográfica avançava. Nesse sentido, o artigo apresenta uma versão resumida do argumento desenvolvido nas duas perícias e aqui organizado em três seções: a) os regimes de memória em disputa; b) as interações cotidianas com os ambientes; c) as tradições de conhecimento que organizam o campo cosmológico potiguara. Sustentamos ao final do artigo que a elaboração de um modelo etnológico sobre a cultura Potiguara com vistas à produção de uma prova pericial deve adotar uma perspectiva dinâmica e processual atenta aos modos diversificados de organização do conhecimento através do qual os grupos domésticos indígenas atuam sobre o mundo.

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Publicado

2020-10-21

Edição

Seção

Processos identitários, territórios e tradições de conhecimento