"C'est juste une minute..."
DOI :
https://doi.org/10.28998/rm.2023.13.13884Mots-clés :
Handicapé, Symbole Internacional d'Accès, Juste une minute, Nudité non normativeRésumé
Créé en 1969 par Susanne Koefoed, avec des modifications mineures de la couleur et de la disposition de l'image, le Symbole international d'accès a été développé pour être un signe visible que n’importe où il y a ce symbole, il y aurait un espace public adapté et destiné aux personnes handicapés. Ce Symbole révèle des tentatives, souvent inefficaces, d'adapter le monde commun pour que la pluralité humaine puisse être vécue dans sa totalité. Lorsque certains non-handicapés utilisent ces espaces, tels que les parkings, les toilettes publiques, ou bloquent les rampes d'accès ou les sols tactiles, pour "juste une minute…", ils atténuent la possibilité que les organismes handicapés puissent connaître une existence publique. Si les espaces architecturaux destinés aux personnes handicapées sont usurpés, quoi dire des espaces de manifestation de la nudité d'une personne handicapée, comme les œuvres d'art... de personnes handicapées ? Le but de ce texte est d'éclairer ces problématisations du point de vue théorique et poétique du dessin, afin de réfléchir sur l'(In)VISIBILITÉ de ces corps. Au fil de la recherche, il est apparu qu'il n'existe pas encore de construction d'espaces permettant aux corps nus des personnes handicapées d'exprimer leur pouvoir esthétique, capable de rompre avec le discours médical, qui cantonne ces corps à une perception d'une « erreur » de la nature.
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