O “Gênero neutro” pela “Antropologia da linguagem”, com Èmile Benveniste

Autores

  • Ernando Nunes Universidade Federal de Alagoas - Campus do Sertão

Resumo

A neutralidade de gênero é um tema polêmico e que está em voga nas discussões do meio acadêmico e também na sociedade. Assim, a ideia deste ensaio é situar acerca do ponto de vista de diversos especialistas que trabalham com a língua e a gramática, a respeito da denominada “linguagem neutra”, ou especificamente sobre “gênero neutro”. Desse modo, este ensaio se embasa nos estudos de Èmile Benveniste, através de Santos Filho (2012), na compreensão da “Antropologia da Linguagem”, visando compreender como a proposta desse linguista, seguidor de Saussure, o pai da linguística moderna, ajuda-nos a refletir sobre o “gênero neutro”. Entretanto, na discussão, também temos o posicionamento de Bagno (2001; 2019), acerca do preconceito linguístico, de Viscardi (2020), trazendo novos olhares sobre o sistema gramatical de gênero na língua portuguesa, e de Borba (2020), descontruindo a noção de “genérico masculino” como não marcado.

Palavras-chaves: Gênero Neutro. Antropologia da Linguagem. Èmile Benveniste.

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Publicado

2025-02-18