NO SERTÃO, A CHUVA: A ALEGRIA DO(A) SERTANEJO(A) ALAGOANO(A) POSTADA EM VÍDEOS PESSOAIS

Resumo

Neste trabalho buscamos compreender os sentidos sobre a chuva (e sobre a seca), construídos em vídeos pessoais de sertanejos/as alagoanos/as alegres com a chuva, realizando-se a leitura enunciativo-discursiva e seguindo o viés da Linguística Aplicada. Utilizamos os trabalhos de Albuquerque Júnior (2011; 2014), Bakhtin (2016), Brait (2005; 2012), Rojo e Barbosa (2015), Fabrício (2006), Moita Lopes (2013), Molion (2016), Santos Filho (2012a; 2012b; 2016), entre outros. Os procedimentos de análise consistem na identificação da esfera da atividade humana, identificação do gênero discursivo e análise das formas linguísticas, incluindo reflexões sobre os sujeitos e os efeitos de sentido produzidos. Assim, podemos inferir que o discurso religioso se faz presente em vídeos pertencentes ao nosso corpus, veiculados no Youtube, no que se refere à chuva, tanto analisando os usos linguísticos, como também aspectos multimodais, que constituem esse gênero discursivo da esfera do cotidiano.