GEODIVERSIDADE DE MACAU/RN: AVALIAÇÃO QUALITATIVA DOS LOCAIS DE INTERESSE ABIÓTICO
DOI:
https://doi.org/10.28998/contegeo.9i.18.16878Keywords:
Geodiversidade, Macau/RN, Avaliação Qualitativa, Geoconservação e Geoturismo.Abstract
A geodiversidade é uma das mais importantes áreas das geociências, e presta um papel fundamental na busca por uma conservação ampla dos ambientes abióticos, o presente estudo tem como objetivo realizar o inventário dos locais de interesse da geodiversidade do município de Macau no estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Durante a produção do mesmo, foram identificados quatro sítios de notável interesse: os Desertos Hipersalinos, o Estuário da Ponta do Tubarão, o afloramento do Magmatismo Macau e o Domo do Mangue Seco. Com os mesmos sendo avaliados qualitativamente, com todos destacando-se por peculiaridades únicas no contexto regional e até mesmo nacional. O produto realizado na presente pesquisa fornece subsídios essenciais para futuras avaliações quantitativas e medidas de geoconservação e geoturismo.
Downloads
References
ANGELIN, L. A. A., Medeiros, V.C., Nesi, J.R. Programa Geologia do Brasil –PGB. Projeto Geologia e Recursos Minerais do Estado do Rio Grande do Norte. Mapa geológico do Estado do Rio Grande do Norte. Escala. 1:500.000. Recife: CPRM/FAPERN, 2006. 1mapa color.
ARAÚJO, I. G. D. de. GEOMORFODIVERSIDADE DA ZONA COSTEIRA DE ICAPUÍ: definindo geomorfossítios pelos valores científico e estético. 2021. 172 f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós Graduação em Geografia, Departamento de Geografia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Caicó, 2021.
BEZERRA et al.. Geologia da folha Macau: SB.24-X-D-II. Companhia Brasileira de Recursos Minerais (CPRM), Brasília, 2009.
BORBA, A. W. de. Geodiversidade e Geopatrimônio como bases para estratégias de geoconservação: conceitos, abordagens, métodos de avaliação e aplicabilidade no contexto do Estado do Rio Grande do Sul. Pesquisas em Geociências, Porto Alegre, v. 1, n. 38, p. 03-14, 2011.
BRASIL. Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937. Organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, nov. 1937. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/del0025.htm>. Acesso em: 28/01/2020.
BRILHA, J. B. R. Património geológico, geoconservação: a conservação da natureza na sua vertente geológica. Braga, Portugal: Palimage, 2005. 190p.
BRILHA, J. Inventory and Quantitative assessment of geosites and geodiversity sites: areview. Geoheritage 8, p. 119-134, 2016.
CALDAS, L. H. O.; OLIVEIRA JÚNIOR, J. G.; MEDEIROS, W. E.; STATTEGGER, K.; VITAL, H. Geometry and evolution of Holocene transgressive and regressive barrier on semi-arid coast, NE Brazil. . Geo-Marine Letters, Amsterdam, 2006.
CLAUDINO-SALES, V. Morfopatrimonio, morfodiversidade: pela afirmação do patrimônio geomorfológico strict sensu. Revista da Casa da Geografia de Sobral (RCGS), v. 20, p. 3-12, 2018.
DINIZ, M. T. M. Condicionantes socioeconômicos e naturais para a produção de sal marinho no Brasil: as particularidades da principal região produtora. 2013. 227 f. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Estadual do Ceará, Centro de Ciências da Saúde, Fortaleza. 2013.
DINIZ, M. T. M; PEREIRA, V. H. C. Climatologia do estado do Rio Grande do Norte, Brasil: Sistemas Atmosféricos Atuantes e Mapeamento de Tipos de Clima. Boletim Goiano de Geografia (Online), v. 35, p. 488-506, 2015.
DINIZ, M. T. M.; OLIVEIRA, G. P. Proposta de compartimentação em mesoescala para o litoral do nordeste brasileiro. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 17, p. 565-590, 2016.
FIGUEIRÓ, A. S; VIEIRA, A. A. B; CUNHA, L. Proposta de classificação do Patrimônio geomorfológico com vistas à construção de um banco de dados luso-brasileiro. IN: ENCONTRO LUSO-BRASILEIRO DE PATRIMÔNIO GEOMORFOLÓGICO E GEOCONSERVAÇÃO, 2014, Portugal. Anais..., Portugal, 2014.
GRAY, M. Geodiversity: valuing and conserving abiotic nature. Londres: John Wiley & Sons Ltd, 2004.
GRAY, M. Geodiversity: valuing and conserving abiotic nature. 2. ed. Chichester: John Wiley & Sons, 495p, 2013.
LOPES, L. S. O. ESTUDO METODOLÓGICO DE AVALIAÇÃO DO PATRIMÔNIO GEOMORFOLÓGICO: APLICAÇÃO NO LITORAL DO ESTADO DO PIAUÍ. 2017. 216 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2017.
MAIA, R. P.; Geomorfologia e Neotectônica no Vale do Rio Apodi-Mossoró NE/Brasil. Tese de Doutorado. Programa de Pós-graduação em Geodinâmica e Geofísica. PPGG – UFRN. Natal, RN, 2012
MAIA, R. P.; REGO BEZERRA, F. H. Inversão Neotectônica Do Relevo Na Bacia Potiguar, Nordeste Do Brasil. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 15, n. 1, 2014.
MAIA, R. P.; BEZERRA, F. H. R. Condicionamento estrutural do relevo no Nordeste Setentrional Brasileiro. Mercator, Fortaleza, v. 13, n. 1, p. 127-141, 2014.
MARTIN, L.; DOMINGUEZ, J. M. L.; BITTENCOURT, A. C. S. P. Fluctuating Holocene sea levels is eastern and southeastern Brazil: evidence from a multiple fossil and geometric indicators. Journal of Coastal Research, v. 19, n.1, p.101-124, 2003.
MORELATTO, R.; FABIANOVICZ, R. 13o Rounda da ANP (Bacia Potiguar): Sumário Geológico e Setores em Oferta. p. 22, 2015.
PATNAIK, Pratiksha; ABBASI, Tasneem; ABBASI, SA Prosopis (Prosopis juliflora): bênção e maldição. Ecologia Tropical , v. 58, n. 3, pág. 455-483, 2017.
PEREIRA, P. J. da S. Patrimônio geomorfológico: conceptualização, avaliação e divulgação. Aplicação ao Parque Natural de Montesinho. 2006, 370f. Tese de Doutorado em Geociências. Universidade do Minho, 2006.
PEREIRA, R. G. F. A. Geoconservação e desenvolvimento sustentável na Chapada Diamantina (Bahia - Brasil). 2010. 308 f. Tese (Doutorado) - Curso de Doutoramento em Ciências, Especialidade em Geologia, Universidade do Minho, Braga, 2010. Disponível: <https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/10879/1/Tese.pdf>. Acesso em: 26 set. 2019.
REYNARD, E. Fiche d’inventaire des géomorphosites. Université de Lausanne. Institute Geographie, rapport non-publié. 2006. Disponível em: http://www.unil.ch/igul/page17893.html. Acesso em: setembro de 2019.
REYNARD, E. Géotopes, géo(morpho)sites et paysages géomorphologiques. In: Reynard, E.; Pralong, J. P. (Orgs.) Paysages géomorphologiques. Lausanne: Institut de géographie, Travaux et Recherches, v. 27, 2004b, p. 124 136.
REYNARD E.; CORATZA P. Geomorphosites and geodiversity: a new domain of research.Geographica Helvetica, 62, p. 138-139, 2007.
REYNARD, E. Fiche d’inventaire des géomorphosites. Université de Lausanne. Institute Geographie, rapport non-publié, 2006. Disponível em:<http://www.unil.ch/igul/page17893.html>. Acesso em: 25/02/2020.
SILVA, Fernando Eduardo Borges da. Geopatrimônio dos municípios de Porto do Mangue e Macau - RN. 2022. 138f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2022.
SHARPLES, C. Concepts and principles of geoconservation. 3. Ed. Tasmânia: Parks & Wildlife Service web site, 2002.
STANLEY, M. Geodiversity. Earth heritage, Vol. 18. 2000.
TRICART, J. Ecodinâmica, Rio de Janeiro, FIBGE-SUPREN, 1977.
WIEDENBIEN, F.W. (1994). Origin and use of the term ‘geotope’ in German-speaking countries. In O’Hal.oran, D., Green, C., Harley, M., Stanley, M. & Knill, J. (eds) Geological and Landscape Conservation. Geological Society, London, 117–120.
ZIEMANN, D. R. Estratégias de geoconservação para a proposta do Geoparque Quarta Colônia-RS. Dissertação de mestrado (Mestrado em Geografia). Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria, 2016.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.
Os Autores dos trabalhos aceitos para publicação na revista CONTEXTO GEOGRÁFICO devem concordar com os termos a seguir: a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional; b) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online;e c) Considerando que o acesso a revista é público, os artigos publicados são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.