CAPTAÇÃO E USO DA ÁGUA NO DISTRITO MULUNGU (PENDÊNCIAS/RN)
DOI:
https://doi.org/10.28998/contegeo.4i7.7061Keywords:
Zona rual, Poço tubular, CisternasAbstract
O presente trabalho tem como área de pesquisa o distrito de Mulungu, zona rural do município de Pendências, localizado na mesorregião Oeste Potiguar e na microrregião Vale do Açu. O objetivo constituiu em analisar as formas diferentes de captação e uso da água, levando em consideração as especificidades da área de estudo. Foi realizada uma revisão bibliográfica e empregada uma abordagem de natureza qualitativa, sendo uma pesquisa do tipo exploratória, na qual se adotou como instrumento de coleta de dados in loco e registros fotográficos. Conforme o resultado verificou-se que a água subterrânea assim como a pluvial, como também as tecnologias sociais hídricas possuem grande relevância, pois ambas amenizam a vida de famílias conviventes com a seca, assim como também se faz essencial para a criação dos rebanhos, atividades econômicas, a água em seus mais diversos aspectos é sinônimo de riqueza para muitas famílias rurais.Downloads
References
AB’SABER, A. N. Sertões e sertanejos: uma geografia humana sofrida. Revista de Estudos Avançados. São Paulo: v.13, n.36, p.7-58, 1999.
AMORIM, M. C. C.; PORTO, E. R.; SILVA JÚNIOR, L. G. A. Evaporação solar como alternativa de reuso dos efluentes da dessalinização por osmose inversa. Campina Grande-PB. 2004.
ANDRADE, D. F. Implementação da Educação Ambiental em escolas: uma reflexão. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Porto Alegre, v.4, p.1-5, 2000.
ASA. Programa de formação e mobilização social para a convivência com o semi-árido: um milhão de cisternas – P1MC. Recife. 2001
BORGHETTI, N. R. B; et al. Aquífero Guarani: a verdadeira integração dos países do Mercosul. Rio de Janeiro: Fundação Roberto Marinho, 2004.
BRASIL, Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual de controle da qualidade da água para técnicos que trabalham em ETAS. Brasília: Funasa, 2014.
BRASIL. Agência Nacional de Águas. Superintendência de Informações Hidrológicas - SIH. Águas Subterrâneas. Brasília (DF), agosto 2002, 85 p.
BRASIL. Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997 – PNRH - Agencia Nacional Águas. Lei dos Recursos Hídricos. Disponível em:<http://www3.ana.gov.br/portal/ANA/todos-os-documentos-do-portal/documentos-sre/alocacao-de-agua/oficina-escassez-hidrica/legislacao-sobre-escassez-hidrica/uniao/lei-no-9433-1997-pnrh/view>. Acesso em: 15 de abril de 2018.
DUARTE, R. S. O estado da arte das tecnologias para a convivência com as secas no Nordeste. Fortaleza: Banco do Nordeste; Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2002.
Gil, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
GUTERRES, A. M.; FERNANDES, V. M. C.; BARBACOVI, N. E. Caracterização do uso da água de fontes alternativas em uma Instituição Federal de Ensino Tecnológico. Revista Educação Ambiental em Ação. Porto Alegre, n.45, s.p. 2013.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICAS. IBGE. Cidades. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/. Acesso em: 07 de Dez de 2018.
MAIA, J. C. L.; GUEDES, J. A. Percepção ambiental dos recursos hídricos no município de Francisco Dantas, RN. Sociedade e Território. Natal, v.23, n.2, p.90-106, jul./dez. 2011.
MALVEZZI, R. Semi-árido: uma visão holística. Brasília: Confea, 2007.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA. Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea estado do Rio Grande do Norte diagnóstico do município de Pendencias. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
NUVOLARI, A.; COSTA, R. H. P. G. Tratamento de afluentes. In: TELLES, D. D.; COSTA, R. H. P. G. (Coords.). Reuso da água: conceitos, teorias e práticas. 2. ed. rev. atual. ampl. São Paulo: Edgard Blucher, 2010.
OLIVEIRA, F. Elegia para uma re(li)gião: SUDENE, Nordeste. Planejamento e Conflitos de classes. 3 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.
REBOUÇAS, A. C. Água na Região Nordeste: desperdício e escassez. Revista Estudos Avançados, São Paulo, v.2, n.29, p.127-154, jan./abr. 1997.
SILVA S. D.; MEDEIROS V. P.; SILVA A. B. Tecnologias sociais hídricas para convivência com o semiárido: o caso de um assentamento rural do município de Cabaceiras – PB. HOLOS, Natal, v.32, n.1, p.295-309, 2015.
SILVA, C. H. R. T. Recursos hídricos e desenvolvimento sustentável no Brasil. Brasília: Núcleo de Estudos e Pesquisa, 2012.
SILVA, F. J. A.; ARAÚJO, A. L.; SOUZA, R. O. Águas subterrâneas no Ceará - poços instalados e salinidade. Revista Tecnologia, Fortaleza, v.28, p.136-159, 2007.
SILVA, R. M. A. Entre o combate à seca e a convivência com o semi-árido: transições paradigmáticas e sustentabilidade do desenvolvimento. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil, 2010.
SOARES, T. M.; SILVA, I. J. O.; DUARTE, S. N.; SILVA, E. F. DE F. Destinação de águas residuárias provenientes do processo de dessalinização por osmose reversa. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, v.10, p.730-737, 2006.
SUASSUNA, J. Contribuição ao estudo hidrológico do semiárido nordestino. Recife: Massangana, 2000.
