FORMAS DE RELEVO DE ORIGEM ANTRÓPICA: UM ESTUDO DE CASO DA ZONA CENTRO-SUL NO SÍTIO URBANO DE MANAUS - AM
DOI :
https://doi.org/10.28998/contegeo.9i.20.17644Mots-clés :
geomorfologia antropogênica, morfodinâmica;, alterações geomorfológicas;, ManausRésumé
O uso e ocupação do espaço urbano é a concretização das relações socioeconômicas e ambientais que se estabelecem sobre diversos tipos de relevo. Ao mesmo tempo, contribui para o surgimento de relevos induzidos pela ação antrópica, como aterros, cortes, canalização e retificação de cursos d’água, voçorocas e taludes, que, muitas vezes, se tornam um ambiente com instabilidade morfodinâmica. O objetivo deste trabalho foi analisar e caracterizar a forma atual do relevo da cidade de Manaus, devido às alterações provocadas pela presença e intervenção humana sobre a morfologia e os igarapés do bairro Nossa Senhora das Graças, situado na Zona Centro Sul. A presente pesquisa foi fundamentada na proposta de Libault (1971), que apresenta quatro níveis de análise: o nível de compilação, o de comparativo, o de semântico e o nível de normatização. Foram identificadas duas formas de relevo que tiveram origem antrópica: a degradação (planalto aplanado, vertente aplanada, rampa antrópica e talude de escavação) e a agradação (aterro e terreno sedimentar acrescido). De acordo com a perspectiva do comportamento morfodinâmico, as formas de degradação são áreas consideradas de estabilidade intermediária e as formas de agradação são consideradas de instabilidade.
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