A ANÁLISE DA CONSTRUÇÃO DA GEOGRAFIA HISTÓRICA NO/DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO: UMA DISCUSSÃO COMPLEXA

Autori

  • Francisco Leandro da Costa Soares UVA-Sobral (Ceará)

DOI:

https://doi.org/10.28998/contegeo.9i.21.17853

Parole chiave:

Pensamento Geográfico, Semiárido, Geografia

Abstract

Este artigo trata da Construção da História do Pensamento Geográfico no/do Semiárido do Nordeste do Brasil, partindo-se de uma discussão Complexa associada com a Geografia. Seu objetivo é analisar como configurou a Construção da História do Pensamento Geográfico do Semiárido do Nordeste do Brasil, e assim, possuindo como base a ideia do Complexo aos olhos da Ciência. Os materiais e métodos foram: levantamento bibliográfico, organização e sistematização das informações e dados coletados, a utilização do princípio organizacional-sistemático e por fim, o trabalho de gabinete junto da escrita científica. Os resultados estão distribuídos em quadros, figuras (quando necessários na visão do autor) e discussão conceitual de duas temáticas principais: O Complexo e a Ciência Geográfica: Uma Revisão e O Complexo e o Pensamento Geográfico no Semiárido: A Construção. As discussões finais, mostraram que a diversidade e a pluralidade constituíram a união do Complexo e da Geografia no Semiárido, e assim, no Nordeste, Brasil. 

Downloads

I dati di download non sono ancora disponibili.

Riferimenti bibliografici

ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. 5ª edição. Tradução da 1ª edição brasileira coordenada e revisada por Alfredo Bossi, 2007.

ABRAHÃO, C. M. de S. Síntese e complexidade no Pensamento Geográfico. Sociedade & Natureza, v. 21, p. 211–225, 2009.

AB’SÁBER, A. N. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.

AB'SABER, A. N. Os Sertões: A originalidade da terra. Ciência Hoje, Rio de Janeiro, volume especial Eco-Brasil: 05–14, maio, 1992.

ANDRADE, M. C. de. O pensamento geográfico e a realidade brasileira. Boletim Paulista de Geografia, [S. l.], n. 54, p. 5–28, 2017. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/index.php/boletim-paulista/article/view/1088. Acesso em: 13 jul. 2022.

ANDRADE, M. C. A Terra e o Homem no Nordeste. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

ALBUQUERQUE Jr., D. M. de. A Invenção do Nordeste e outras artes. São Paulo: Cortez. 2001.

ALBUQUERQUE Jr., D. M. de. Nordestino, uma invenção do falo, uma história do gênero masculino (Nordeste 1920 1940). Maceió: Catavento. 2003.

ALBUQUERQUE JR, D. M. de. Preconceito contra a origem geográfica e de lugar: as fronteiras da discórdia. Cortez Editora, 2017.

ARAÚJO, T. B. Nordeste: desenvolvimento recente e perspectivas. Caderno 19. In: GUIMARÃES, P. F.; AGUIAR, R. A. de; MARTINS, H. M.; SILVA, L. M. M. da. Um olhar territorial para o desenvolvimento: Nordeste. Rio de Janeiro: BNDES, p. 539-560, 2014.

AZEVEDO, D. A Igreja Católica e seu papel político no Brasil. Estudos avançados, v. 18, p. 109–120, 2004.

BHABHA, K. H. O local da cultura. Belo Horizonte. Ed. UFMG. 1998.

BOTELHO, T. R. Censos e construção nacional no Brasil Imperial. Tempo social, v. 17, p. 321-341, 2005.

CARVALHO, M. B. de. Geografia e complexidade. Scripta Nova. Revista Electrônica de Geografia y Ciencias Sociales, v. 3, n. 32-54, 1999.

CASIMIRO, S.; BITTENCOURT, A. P. A RELAÇÃO IGREJA, ESTADO E EDUCAÇÃO NO BRASIL: ORDENS RELIGIOSAS NO CONTEXTO COLONIAL,

IMPERIAL E REPUBLICANO. Colóquio do Museu Pedagógico-ISSN 2175-5493, v. 8, n. 1, p. 217-232, 2014.

CAMPOS, R. R. Breve histórico do pensamento geográfico brasileiro nos séculos XIX e XX. Paco Editorial, 2014.

CASTRO, I. E. NATUREZA, IMAGINÁRIO E A REINVENÇÃO DO NORDESTE. 2001.

CASTRO, I. E.; MAGDALENO, F. S. O imaginário da pobreza ea implantação industrial no Semi-árido nordestino. Anuário do Instituto de Geociências, v. 19, p. 21–34, 1996.

CLAVAL, P. Causalité et Géographie. In: Espace Géographique, n. 2, p.109–115, 1985.

COELHO, A.B. A cultura do Algodão e a questão da Integração entre preços internos e externos. 2002. 136f. Dissertação (Mestrado em Economia) Departamento de Economia da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.

CORTEZ, A. I. P. Em torno da estrada de ferro de Baturité: a construção de um novo Ceará (1870-1926). In: FUNES, E., RIOS, K. S., CORTEZ, A. I., N., E. F. M. (orgs). Natureza e Cultura. Capítulos de História Social. Fortaleza: expressão gráfica e editora, 2013.

DOURADO, G. F.; BOTELHO, M. I. As concepções de natureza e ambiente no semiárido brasileiro: contribuições da história ambiental. Extensão Rural, v. 22, n. 4, p. 9-23, 2015.

FERLINI, V. L. A. A civilização do açúcar: séculos XVI a XVIII. São Paulo: Brasiliense, 1994.

GLEISER, M. A dança do universo: dos mitos de criação ao Big-Bang. Editora Companhia das Letras, 2006.

GOMES, R. D.; VITTE, A. C. Geografia e complexidade pelas diferenciações areais de Hartshorne. Geosul, v. 29, n. 57, p. 89-130, 2014.

GOMES, P. C. da C. As razões da Região. Rio de Janeiro: UFRJ, Tese de Mestrado, 1987.

______. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 1996.

GODOY, P.R.T., org. História do pensamento geográfico e epistemologia em Geografia [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. 289 p. ISBN 978-85-7983-127-0. Available from SciELO Books.

HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

HOLANDA, V. C. C. Modernizações e espaços seletivos no nordeste brasileiro. Revista de Geografia (UFPE), v. 31, n. 1, 2014.

IBGE. Censo 2022: Panorama. Disponível em: https://censo2022.ibge.gov.br/panorama/indicadores.html. Acesso em: 10 de maio de 2024.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, microdados de 2009. IBGE: Rio de Janeiro, 2010.

JUCÁ NETO, C. R. Primórdios da Rede Urbana Cearense. Mercator - Revista de Geografia da UFC, ano 08, número 16, 2009.

_______. A Urbanização do Ceará setecentista. As vilas de Nossa Senhora da Expectação do Icó e de Santa Cruz do Aracati. Tese de Doutorado. Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFBA, 2007.

JÚNIOR, M. J. A. CIÊNCIA, GEOGRAFIA E COMPLEXIDADE: uma inspeção de como a geografia se insere no movimento científico e epistemológico da complexidade, e vice-versa. Monografia, Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora, Minas Gerais. p. 69. 2013.

MENEZES, D. O outro Nordeste: formação social do Nordeste. Rio de Janeiro: José Olympio Editora,3º edição, 2018.

MITCHELL, M. Complexity: a guided tour. New York: Oxford University Press, 2009.

MORAES, A. C. R. Geografia: pequena história crítica. 3ª. ed. São Paulo: Hucitec, 1984.

MORAES, A. C. R. O Sertão. Um “outro” geográfico. Terra Brasilis (Nova Série). Revista da Rede Brasileira de História da Geografia e Geografia Histórica, n. 4-5, 2003.

MORAIS, J. M. L.; DE MACEDO, Fernando Cezar. A formação social brasileira no espaço: o capitalismo mercantil e a conformação do Nordeste. Revista HEERA, p. 64–89, 2012.

MOREIRA, R. Para onde vai o pensamento geográfico?: por uma epistemologia crítica. Editora Contexto, 2006.

MOREIRA, R. O Pensamento geográfico brasileiro-Vol 1: as matrizes clássicas originárias. Editora Contexto, 2015.

MORIN, E. A cabeça bem feita. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

NETO, L. G. Trajetória econômica de uma região periférica. Estudos Avançados, v. 11, p. 37–54, 1997.

NEVES, F. de C. O nordeste e a historiografia brasileira. Ponta de Lança: revista eletrônica de história, memória & cultura, Fortaleza, v. 5, n. 10, p. 6-24, out. 2012.

NEVES, O. da S; JUNQUEIRA, A.A.B. O algodão no Brasil. In: NEVES, O. da S. et al. Cultura e adubação do algodoeiro. São Paulo: Instituto Brasileiro de Potassa, 1965, p. 55–116.

ORTIZ, R. Cultura Brasileira e Identidade Nacional. São Paulo: Brasiliense, 1994.

PRIGOGINE, I; STENGERS, I. A Nova Aliança/ Metamorfose da Ciência. Brasília: UNB, 1997. 247 p.

PRADO JUNIOR, C. História Econômica do Brasil. 26. ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1981. 364 p. 26 v.

PUNTONI, P. O Estado do Brasil: poder e política na Bahia colonial–1548-1700. Alameda Casa Editorial, 2017.

RIBEIRO, R. W. Seca e determinismo: a gênese do discurso do semi-árido nordestino. Anuário do Instituto de Geociências, v. 22, p. 60-91, 1999.

RIBEIRO, D. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

RODRIGUEZ, J. M. M.; SILVA, EV da. Teoria dos Geossistemas-o legado de VB Sochava: Volume 1 Fundamentos Teórico-metodológicos. Fortaleza: Edições UFC, p. 176, 2019.

ROSA, L. R. de O. A Igreja Católica Apostólica Romana e o Estado Brasileiro: estratégias de inserção política da Santa Sé no Brasil entre 1920 e 1937. (Tese, História). Franca: Universidade Estadual Paulista, 2011. Disponível em: . Acesso em 28 Abril. 2024.

SANTIROCCHI, Í. D. A Igreja ae construção do Estado no Brasil imperial. Anais do XXVII Simpósio Nacional de História: conhecimento histórico e diálogo social. Natal, 2013.

SILVA, C. B. da. As comendas honoríficas e a construção do Estado Imperial (1822-1831). In: XXVI SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA – ANPUH, 2011, São Paulo. Anais [...]. São Paulo, julho 2011.

SILVA, F. C. da T. Pecuária e formação do mercado interno no Brasil-colônia. Estudos Sociedade e Agricultura, 1997, p. 119-156.

SOARES, F. L. da C. THE CONSTRUCTION OF THE HISTORY OF GEOGRAPHICAL THOUGHT IN/OF THE BRAZILIAN SEMIARID: A PROEMIC CONCEPTUAL DISCUSSION. International Journal Semiarid, v. 6, n. 6, 2023.

SOARES, F. L. C. da; GOMES, F. I. B. P. SOCIO-SPATIAL DEMOCRATIZATION OF PUBLIC POLICIES IN THE SEMI-ARID NORTHEAST: THE CASE OF CISTERNAS AND THE INTERIORIZATION OF TECHNICAL/HIGHTER EDUCATION-A GEOGRAPHIC AND EDUCATIONAL VIEW. International Journal Semiarid, v. 7, n. 7, 2024.

SOARES, F. L. C. da.; CLAUDINO-SALES, V. GEOMORFOLOGIA URBANA E PROBLEMAS AMBIENTAIS NA PLANÍCIE FLUVIAL DO RIO POTI NA CIDADE DE CRATEÚS, CEARÁ. Anais do XIV Simpósio Nacional de Geomorfologia (SINAGEO), Corumbá (MS), 2023. Disponível em: https://www.sinageo.org.br/2023/trabalhos/12/419-153.pdf

SOARES, F. L. da C.; CLAUDINO-SALES, V. O uso e ocupação das planícies do rio poti no município de Crateús, Ceará. Anais do XV ENANPEGE... Campina Grande: Realize Editora, 2023. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/93906>. Acesso em: 30/06/2024 01:18

SUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE (SUDENE). Resolução N º 107/2017, estabelece critérios técnicos e científicos para delimitação do Semiárido Brasileiro e procedimentos para revisão de sua abrangência. [S.l.]: Sudene, 2020. Disponível em: http://sudene. gov.br/images/2017/arquivos/Resolu%C3%A7%C3%A3o107-2020-Delimita%C3%A7%C3%A3o_do_ semi%C3%A1rido_brasileiro.pdf.

SCHISTEK, H.; CARVALHO, L. D. Formação Histórico-Geográfico do Semi-Árido brasileiro. Juazeiro: IRPPA, 2005.

STADEN, H. Duas viagens ao Brasil: primeiros registros sobre o Brasil. L&PM Editores, 2007.

VASCONCELOS, C. P. A construção da imagem do nordestino/sertanejo na constituição da identidade nacional. In: Anais do 2º Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura. Salvador: Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura. 2006.

Pubblicato

2024-12-31

Come citare

Soares, F. L. da C. (2024). A ANÁLISE DA CONSTRUÇÃO DA GEOGRAFIA HISTÓRICA NO/DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO: UMA DISCUSSÃO COMPLEXA. Revista Contexto Geográfico, 9(21), 55–68. https://doi.org/10.28998/contegeo.9i.21.17853

Fascicolo

Sezione

Dossiê Temático