MAPEAMENTO HIDROQUÍMICO E QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS EM MACEIÓ-AL
DOI:
https://doi.org/10.28998/contegeo.1i2.6094Palavras-chave:
Qualidade da água, Diagrama de Stiff, Mapas hidroquímicos.Resumo
Uma investigação preliminar da qualidade das águas do aquífero de Maceió-AL foi conduzida através da avaliação dos resultados analíticos obtidos para um total de 1204 amostras de águas subterrâneas para um período de cerca de 20 anos. Esses dados foram coletados a partir de 322 poços tubulares da região com profundidades entre 50m e 250m. Foi utilizada a metodologia gráfica de Stiff para elaboração dos mapas hidroquímicos objetivando a detecção de tendências espaciais da qualidade da água. Os resultados indicaram que há uma predominância de águas do tipo cloretada magnesiana, seguida do tipo bicarbonatada magnesiana. As águas são, em geral, apropriadas ao consumo humano, onde são satisfeitos, na maioria dos casos, os critérios de potabilidade definidos pelas leis ambientais vigentes com base apenas nos dados físico-químicos fornecidos pela Companhia de Saneamento de Alagoas (CASAL). Vale lembrar, entretanto, que não há disponibilidade de dados para verificação da existência de compostos tóxicos como, por exemplo BTEX, PCBs e metais pesados nas águas subterrâneas de Maceió tendo em vista a inexistência de um programa específico de preservação e controle do uso dessas águas.