Caracterização morfoagronômica de acessos de citros em Sergipe

Autores

  • Airan Miguel Dos Santos Panta Universidade Federal de Sergipe
  • Gilvan Sant'Anna Teles Universidade Federal de Sergipe
  • Olavo José Marques Ferreira Universidade Federal de Sergipe
  • Daniel Ornelas Ribeiro Universidade Federal de Sergipe
  • Lucas Alexande dos Santos Rocha Universidade Federal de Sergipe
  • Renata Silva Man Departamento de Engenharia Agronômica, Universidade Federal de Sergipe

Palavras-chave:

genótipos, diversidade morfológica, recursos genéticos.

Resumo

O mercado citrícola do Brasil assume papel extremamente importante na balança comercial, gerando riquezas, empregos e demandas técnicas. De cada cinco copos de suco de laranja consumidos no mundo, três são produzidos no Brasil. Apesar da diversidade de condições edáfoclimáticas do Brasil, basicamente um único material está distribuído em todo nordeste, como porta-enxerto tem-se o limoeiro Cravo (Citrus limonia Osbeck) e como copa a laranja Pêra (Citrus sinensis (L.) Osbeck), tornando a citricultura vulnerável ao surgimento de pragas que afetam esta combinação, o plantio de diferentes variedades é também uma forma de manejar o controle de doenças. O presente trabalho teve o objetivo de caracterizar morfoagronomicamente e estimar a diversidade dos genótipos de citros, disponíveis no Campus Rural da Universidade Federal de Sergipe. Foram avaliados 24 genótipos utilizando 28 parâmetros quantitativos e qualitativos. Para a avaliação das características físico-químicas de frutos foram realizadas as seguintes determinações: pH, acidez total titulável e sólidos solúveis totais. Verificou-se a variabilidade fenotípica entre as variedades, com diferentes formatos, tamanhos e cores de frutos. Com a caracterização morfoagronômica pode-se identificar especificidades de materiais de citros, separando os grupos de acordo com suas características semelhantes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Airan Miguel Dos Santos Panta, Universidade Federal de Sergipe

Mestrando do Programa de Pós-graduação em Agricultura e Biodiversidade - UFS

Gilvan Sant'Anna Teles, Universidade Federal de Sergipe

Departamento de Engenharia Agronômica, Universidade Federal de Sergipe

Olavo José Marques Ferreira, Universidade Federal de Sergipe

Departamento de Engenharia Agronômica, Universidade Federal de Sergipe

Daniel Ornelas Ribeiro, Universidade Federal de Sergipe

Doutorandodo Programa de Pós-graduação em Agricultura e Biodiversidade - UFS

Lucas Alexande dos Santos Rocha, Universidade Federal de Sergipe

Graduando em engenharia agronomica, Universidade Federal de Sergipe

Renata Silva Man, Departamento de Engenharia Agronômica, Universidade Federal de Sergipe

Professora do departamento de Engenharia Agronômica, Universidade Federal de Sergipe.

Referências

BEBER, P. M.; ÁLVARES, V. S. de; KUSDRA, J. F. Qualidade industrial e maturação de frutos de laranjeiras-doce em Rio Branco, Acre. Citrus Research & Technology, v. 39, e-1030, 2018.

CHITARRA, M. I. F.; CHITARRA, A. B. Pós-colheita de frutas e hortaliças:fisiologia e manuseio. 2. ed. rev. ampliada e atual. Lavras: UFLA,

EMBRAPA. Citricultura no estado de Sergipe – produção vegetal, 2005– 06/01/2015. Disponível em: <https://www.embrapa.br/web/portal/busca-de-noticias/-/noticia/2414294/artigo---citricultura-no-estado-de-sergipe>. Acesso em 01 de janeiro de 2017.

FONDECITRUS – Fundo de Defesa da Citricultura – Citricultor, Sinal positivo: Pela primeira vez, crescimento de HLB é interrompido por conta do manejo dos pomares e eliminação das plantas doentes. ANO VIII I Nº 37 I AGOSTO DE 2016.

GOES, T. S., CARMO, J. S., BRAGA, T. R, OLIVEIRA, M. M. T., SILVA, L. R. DA TORRES, L. B. V.) Caracterização física e físico-química de frutos do limão “Tahiti”(Citrus latifolia T.) cultivados em Guaraciaba do Norte-CE. Cultivando o Saber, Cascavel, v.5, n.3, p.14-21.

IBPGR. International board for plant genetic resources. Descriptors for Citrus. Rome, 1988.27p, 2012.

IAL. Instituto Adolfo Lutz. Normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz. São Paulo,1976. v.1. 371p.

Lemos, L. M. C., Siqueira, D. L., Salomão, L. C. C., Cecon, P. R., Lemos, J. P Características físico-químicas da laranja-pera em função da posição da copa. Revista Brasileira de Fruticultura, v. 34, n. 4, p. 1091-1097, 2012.

MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Dados de produção de mudas cítricas do estado de Sergipe, Safra 2014/2015. Mapa de produção solicitado à Superintendência federal de agricultura de Sergipe (2016).

MÔNACO, L. C. - Líder em citros, Brasil ajusta setor às necessidades contemporâneas. Mudas de citros: cadeia produtiva evolui com sustentabilidade; USP/ESALQ, Piracicaba, SP, 2011.

NEGREIROS, J. R. D. S.; ANDRADE-NETO, R. D. C.; MIQUELONI, D. P.; LESSA, L. S. Estimativa de repetibilidade para caracteres de qualidade de frutos de laranjeira-doce. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 49, p. 40-48, 2014.

NEVES, M. F. et al. O retrato da citricultura brasileira. Ribeirão Preto: CitrusBR, 2010.

PASSOS, O. S.; SOARES FILHO, W. S. Alternativas de porta-enxerto de citros no Nordeste do Brasil. Embrapa Mandioca e fruticultura tropical, dezembro de 2005 (folder). aput: POMPEU JÚNIOR. J. e BLUMER,S., Laranja, Cordenópolis, v. 27 , n. 2 p.341-354, 2006.

PBMF. PROGRAMA BRASILEIRO PARA MODERNIZAÇÃO DA FRUTICULTURA.

Normas de classificação de citros de mesa. São Paulo: CEAGESP, 2013. p.12.

STENZEL, N. M. C. Comportamento da laranjeira Folha Murcha em sete porta enxertos no Noroeste do Paraná. Revista Brasileira de Fruticultura, v. 27, n. 3, p.408-411, 2011.

SARTORI, I. A. Maturação de frutos de seis cultivares de laranjas-doces na depressão central do Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Fruticultura, v. 24, n. 2, p. 364-369, 2012.

SACRAMENTO, C. K. DO; MATOS, C. B.; SOUZA, C. N.; BARRETTO, W. S.; FARIA, J. C. (2007) Características físicas, físico-químicas e químicas de cajás oriundos de diversos municípios da região sul da Bahia. Magistra, v.19, p.283-289.

SCHWARZ, S. F. Melhoramento genético e variedades. In: KOLLER, O. C. (Org.). Citricultura: 1. Laranja: tecnologia de produção, pós-colheita, industrialização e comercialização. 2° ed. Porto Alegre: Cinco Contine ntes, 2011. p. 9-18.

SPOSITO, M. B.; MOURAO FILHO, F. de A. A.; KLUGE, R. A.; JACOMINO, A. P. Caracterização fisico-quimica de citros no nordeste. 1 ed. Jaboticabal-SP, 2013.

TODISCO, K. M.; CLEMENTE, E.; ROSA, C. I. L. F. Conservação e qualidade pós colheita de laranjas „Folha Murcha armazenadas em duas temperaturas. Revista em Agronegócio e Meio Ambiente, Maringá, v. 5, n. 3, p. 579-591, 2012.

Downloads

Publicado

2018-12-15

Como Citar

DOS SANTOS PANTA, Airan Miguel; TELES, Gilvan Sant’Anna; MARQUES FERREIRA, Olavo José; RIBEIRO, Daniel Ornelas; DOS SANTOS ROCHA, Lucas Alexande; MAN, Renata Silva. Caracterização morfoagronômica de acessos de citros em Sergipe. Revista Craibeiras de Agroecologia, [S. l.], v. 3, n. 1, p. e6628, 2018. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/era/article/view/6628. Acesso em: 20 nov. 2024.