CONCENTRAÇÕES DE SAIS E SACAROSE NO DESENVOLVIMENTO DE MAJERICÃO in vitro

Autores

  • Elisandra Sousa

Resumo

O presente trabalho objetivou avaliar a germinação e desenvolvimento de manjericão
sob diferentes concentrações de sais e de sacarose no cultivo in vitro. Os tratamentos
consistiram em diferentes concentrações de sais do meio MS (MS, MS/2 e MS/4) e de
sacarose (0, 15, 30, 45 g.L-1

). Inicialmente, as sementes foram desinfestadas e
inoculadas em meios de cultura, previamente esterilizado. Após 30 dias, as plântulas
foram caracterizadas quanto a altura da plântula, comprimento da raiz, diâmetro do
hipocótilo, matéria fresca, comprimento da folha cotiledonar e largura da folha
cotiledonar. O desenho experimental utilizado foi inteiramente casualizado em esquema
fatorial (3x4) com 10 repetições por tratamento. A porcentagem de germinação não
significativa. A interação foi significativa para todas as características, exceto
comprimento da raiz e diâmetro do hipocótilo. As diferentes doses de sacarose
influenciaram no desenvolvimento do manjericão, onde observou-se diferenças
significativas para todas as características, exceto, comprimento da raiz e diâmetro do
hipocótilo. Os diferentes meios de cultura foram responsáveis pelo surgimento de
diferenças significativas para todas as características, exceto altura da plântula e
diâmetro do hipocótilo. As plântulas cultivadas em meio de cultura sem sacarose
apresentaram os menores valores para as variáveis analisadas. Na concentração de 30
g.L-1
de sacarose ocorreu a formação de plântulas com maior altura e peso de matéria
fresca. Já no meio MS, houve a formação de plântulas com maior largura da folha
cotiledonar. Com isso, para o desenvolvimento do manjericão in vitro, o meio MS força
total suplementado com 30 g.L-1

de sacarose é o mais indicado.

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Publicado

2019-12-08

Como Citar

SOUSA, Elisandra. CONCENTRAÇÕES DE SAIS E SACAROSE NO DESENVOLVIMENTO DE MAJERICÃO in vitro. Revista Craibeiras de Agroecologia, [S. l.], v. 4, n. 2, 2019. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/era/article/view/9203. Acesso em: 13 ago. 2024.