PRODUÇÃO DE MUDAS DE MANJERICÃO SUBMETIDO À DIFERENTES SUBSTRATOS DE CULTIVO

Autores

  • Elisandra Sousa

Resumo

O trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento de mudas de manjericão sob
diferentes substratos. Os tratamentos consistiram em diferentes tipos de substratos (1:1),
T1= solo e areia; T2= solo e substrato comercial; T3= solo e esterco; T4= solo, areia e
substrato comercial (1:1:1); T5= solo, areia e esterco (1:1:1). Aos 3 dias após a
semeadura (DAS), iniciou-se a contagem do número de plântulas emergidas, finalizando
aos 7 DAS com a estabilização das contagens. Após 25 DAS, as plântulas foram
colhidas inteiras e caracterizadas quanto ao número de folhas definitivas (NF), altura de
plântula (AP, cm), comprimento de raiz (CR, cm), diâmetro de hipocótilo (DH, cm),
comprimento da folha cotiledonar (CF, cm), largura da folha cotiledonar (LF, cm) e
matéria fresca (MF, g). O experimento foi desenvolvido em delineamento inteiramente
casualizado composto por 5 tratamentos (diferentes substratos), cada tratamento com 10
repetições. Os dados foram submetidos a análise de variância e teste de Tukey para
comparação das médias a 5 % de probabilidade. Não houve significância para
porcentagem de germinação, no entanto, houve para AP, LF, NF e MF. Para o carácter
AP o T1 apresentou a menor média. Para a característica LF, o tratamento T3 foi o que
obteve maior média. As plântulas apresentaram maior NF quando submetidas ao
substrato T2 em relação aos demais. Para a característica MF, as maiores médias foram
observadas no substrato T4. Os melhores resultados foram obtidos utilizando-se os
substratos solo e Plantmax®, solo e esterco e composto por solo, areia e Plantmax®
solo devido estes suprirem os nutrientes e também melhorarem outros constituintes,
como a fertilidade do substrato, aeração e fornecimento de água, sendo os mais
indicados.

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Publicado

2019-12-08

Como Citar

SOUSA, Elisandra. PRODUÇÃO DE MUDAS DE MANJERICÃO SUBMETIDO À DIFERENTES SUBSTRATOS DE CULTIVO. Revista Craibeiras de Agroecologia, [S. l.], v. 4, n. 2, 2019. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/era/article/view/9239. Acesso em: 22 dez. 2024.