FRATURA ZIGOMATICORBITAl: RELATO DE CASO CLÍNICO

Abstract

O zigoma, por sua posição projetada na face, frequentemente é acometido por traumatismos, sendo um osso piramidal apresentando um corpo compacto e quatro processos: temporal, orbital, maxilar e frontal. As fraturas do complexo zigomático-orbital (ZMO) correspondem ao comprometimento principal do zigoma com o envolvimento anatômico da órbita e são os traumas faciais mais comuns que podem resultar em sequelas estéticas e funcionais significativas. O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de um traumatismo facial, na região ZMO, envolvendo a porção lateral e inferior da margem da órbita ocasionando seu aumento de volume e disjunção entre segmentos fraturados. Paciente A.G.S, 24 anos, sexo masculino, leucoderma, motoboy, e procedente de Arapiraca/Alagoas, vítima de acidente motociclístico em via pública, foi conduzido ao pronto Socorro daquela cidade pelo resgate e após receber alta foi encaminhado ao Hospital Universitário. O paciente apresentou assimetria facial às custas de um edema na região zigomática esquerda (E), parestesia infraorbitária E, hiposfagma E, sem disfunção ocular, epistaxe, dor e limitação na movimentação mandibular. Na palpação apresentou degrau ósseo em pilar zigomático E, e afundamento na região do arco zigomático E. Foi submetido a tratamento cirúrgico baseado na fixação interna rígida (FIR) em três pontos, com placas e parafusos do sistema 1.5 e 2.0 mm. Este relato permite discernir a importância do diagnóstico preciso, além dos tipos de tratamento que permitam o posicionamento adequado dos segmentos fraturados, na tentativa de diminuir ao máximo as complicações e sequelas.