As “rodas” literárias no Brasil nas décadas de 1920-30: Troca e obrigações no mundo do livro.

Autores

  • Simone Silva UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.28998/lte.2008.n.2.162

Resumo

Este artigo, através da comparação entre os processos de publicação das obras de estréia de Mário de Andrade e de José Lins do Rêgo, procura analisar o sistema de trocas e obrigações do mundo do livro ao longo das décadas de 1920-30. A partir do estudo das trajetórias de estréia de ambos os escritores, foi possível demonstrar a dependência do espaço literário brasileiro em relação aos “grupos de amigos”, comuns no período. Tomam-se os grupos de Mário de Andrade - a “roda” de São Paulo, e José Lins do Rego - a “roda” de Maceió, para tentar demonstrar a importância dessas associações de amigos para o desenvolvimento do mercado editorial e para a arte nacional como um todo.

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Biografia do Autor

Simone Silva, UFRJ

Possui mestrado (2004) e doutorado (2010) pelo Programa de Pós-graduação em Antropologia Social do Museu Nacional - UFRJ, licenciatura e bacharelado em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense (2001). Suas pesquisas estão centradas nos chamados 'Cultural Studies' e nos estudos rurais. Atualmente desenvolve um projeto de pesquisa sobre política e cantoria de pé-de-parede na zona da mata pernambucana.

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Publicado

2010-12-28

Como Citar

SILVA, Simone. As “rodas” literárias no Brasil nas décadas de 1920-30: Troca e obrigações no mundo do livro. Latitude, Maceió-AL, Brasil, v. 2, n. 2, 2010. DOI: 10.28998/lte.2008.n.2.162. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/latitude/article/view/162. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos