Análise das condições de saúde de usuários e da atuação de uma equipe de saúde da família na realidade rural
DOI:
https://doi.org/10.28998/rpss.e02308004espResumo
Introdução: a população rural tem singularidades que condicionam a organização dos serviços de saúde e as práticas sociossanitárias na Atenção Primária à Saúde (APS). Objetivo: analisar as condições de saúde de usuários e a atuação de uma equipe de saúde da família em território rural com triangulação de dados qualitativos e quantitativos. Métodos: No eixo quantitativo, participaram 152 usuários da APS com perguntas sobre serviços de saúde e rastreio para Transtornos Mentais Comuns (TMC) e aferição de medidas antropométricas, pressão arterial e glicemia capilar. No eixo qualitativo, foram entrevistados sete profissionais de saúde, utilizando entrevistas semiestruturadas abordando atuação na APS. Resultados: Detectaram-se risco cardiovascular (37,8% n=57) e alta prevalência de TMC (23% n=35). Foram identificados três domínios temáticos nas entrevistas dos profissionais: coordenação do cuidado e garantia de acesso; trabalho em equipe e dificuldades de atuação; promoção, prevenção e educação em saúde. Corroborando a percepção dos profissionais, os usuários avaliaram positivamente os atributos: “estrutura física adequada” e “qualidade do atendimento”, como piores avaliações para “acesso aos medicamentos” e “estrada para acesso”. Conclusão: apesar dos avanços na implementação da APS, a realidade rural demonstra fragilidades que necessitam de ações específicas na organização dos serviços de saúde. Este texto é fruto do programa de pós-graduação stricto sensu Mestrado Profissional em Saúde da Família (PROFSAÚDE).
Descritores: População Rural; Saúde da População Rural; Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde; Estratégia Saúde da Família; Atenção Primária à Saúde.
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