A longitudinalidade do paciente e a formação do médico de família: como conciliar?
DOI:
https://doi.org/10.28998/rpss.e02308007espResumo
Introdução: A longitudinalidade é um atributo essencial da Atenção Primária à Saúde e deve ser treinada durante a formação do médico de família e comunidade. Durante a residência médica, a troca de residentes ao longo dos atendimentos pode ser um obstáculo para o seu desenvolvimento. Objetivo: Compreender como a longitudinalidade do cuidado é percebida por residentes e preceptores de um programa de residência de medicina de família e comunidade de uma capital brasileira. Métodos: Foi realizada uma pesquisa qualitativa com dois grupos focais com preceptores e com residentes do programa. Após a realização dos grupos, as falas foram transcritas e categorizadas. Foi realizada uma leitura flutuante do material, examinado e discutido por meio de análise de conteúdo. Resultados: Entre os principais achados, foram levantados o papel da postura do preceptor e o seu lugar de orquestrador do cuidado do paciente e o uso do prontuário como forma de descrever o cuidado e o planejamento na manutenção da longitudinalidade. A importância da discussão de casos entre novos e antigos residentes também foi incluída como forma de manutenção do atributo. Conclusões: Observou-se que os participantes percebem que a continuidade do cuidado do paciente pode ser mantida, mesmo com o desafio acarretado pela troca dos residentes. Este texto é fruto do programa de pós-graduação stricto sensu Mestrado Profissional em Saúde da Família (PROFSAÚDE).
Palavras-chave: Medicina de Família e Comunidade; Continuidade da Assistência ao Paciente; Internato e Residência; Atenção Primária à Saúde.
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