Cotidiano durante la pandemia de COVID-19 y salud mental en la APS brasileña

Autores/as

  • Simone Blythe Williams Universidade Federal do Paraná (UFPR)
  • Deivisson Vianna Dantas dos Santos Universidade Federal do Paraná (UFPR)
  • Sabrina Stefanello Universidade Federal do Paraná (UFPR)
  • Diana Paola Gutierrez Diaz de Azevedo Fundação Oswaldo Cruz - RJ (FIOCRUZ-RJ)
  • Júlio Cesar Schweickardt Fundação Oswaldo Cruz - RJ (FIOCRUZ-RJ)
  • José Ivo dos Santos Pedrosa Universidade Federal do Piauí (UFPI)
  • Maria Cristina Rodrigues Guilam Fundação Oswaldo Cruz - RJ (FIOCRUZ-RJ)
  • Carla Pacheco Teixeira Fundação Oswaldo Cruz - RJ (FIOCRUZ-RJ)

DOI:

https://doi.org/10.28998/rpss.e02409013esp-2

Resumen

Introducción: La pandemia de COVID-19 ha cambiado el cotidiano de la población brasileña en muchos aspectos, como en las relaciones sociales, rutinas y aspectos culturales. Objetivos: Investigar los efectos de la pandemia de COVID-19 en la salud mental de los usuarios de la Atención Primaria de Salud (APS) en Brasil. Material y métodos: Este artículo forma parte de un estudio multicéntrico que realizó 820 entrevistas a usuarios de APS en diferentes regiones del país. Las entrevistas fueron realizadas por diferentes investigadores, grabadas, transcritas y categorizadas utilizando la metodología de análisis temático de contenido, de acuerdo con las inferencias extraídas de las entrevistas. En un primer momento, la categorización fue realizada utilizando el software MaxQDA Analytics®; y en un segundo momento, en paralelo, por un grupo independiente de investigadores, siendo los dos formatos debatidos y unificados posteriormente. Resultados: Los resultados mostraron que el distanciamiento social impuesto por la pandemia fue uno de los cambios que más afectó el cotidiano de los participantes, evidenciado en relatos de sentimientos de "soledad" y "ansiedad", así como la restricción de hábitos culturales y de homenaje a los seres queridos perdidos. Además, para describir el estado de su salud mental, los participantes utilizaron un lenguaje restringido, con los términos "emocional" y "psicológico". Conclusión: Los relatos de los participantes revelan no sólo cambios significativos en el cotidiano como consecuencia de la pandemia de COVID-19, sino también que el lenguaje utilizado a menudo no captaba la complejidad de las emociones experimentadas.  Se sugiere que es necesario un enfoque más rico y sensible de la expresión del sufrimiento, debido a la evidente importancia de las narraciones para comprenderlo. En este sentido, es crucial repensar el lenguaje utilizado para abordar el sufrimiento humano, evitando simplificaciones y estigmas asociados. Ello contribuirá al desarrollo de estrategias asistenciales eficaces y políticas públicas más adecuadas en el ámbito de la salud mental. Este texto es resultado del programa de posgrado stricto sensu Maestría Profesional en Salud de la Familia (PROFSAÚDE).

Palabras clave: Salud Mental; COVID-19; Pandemia; Atención Primaria de Salud; Estudio Multicéntrico.

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Biografía del autor/a

Simone Blythe Williams, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Graduanda em Medicina na Universidade Federal do Paraná (UFPR). CV: http://lattes.cnpq.br/5659978521152803 ORCID: https://orcid.org/0009-0009-8987-7637

Deivisson Vianna Dantas dos Santos, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Médico psiquiatra.  Graduado em Medicina pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), mestre e doutor em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) com período sandwich na Université de Montréal (UnM). Professor adjunto da Universidade Federal do Paraná (UFPR). CV: http://lattes.cnpq.br/2082293854099988 /  ORCID: https://orcid.org/0000-0002-1198-1890

Sabrina Stefanello, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Médica Psiquiatra. Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mestra e doutora em Ciências Médicas pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), com pós-doutorado na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e na Universidade de Montreal (Quebéc-Canadá). Professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR). CV: http://lattes.cnpq.br/9786403635183487 / ORCID: https://orcid.org/0000-0002-9299-0405

Diana Paola Gutierrez Diaz de Azevedo, Fundação Oswaldo Cruz - RJ (FIOCRUZ-RJ)

Graduada em Enfermagem pela Universidad Nacional de Colombia, Bogotá (UNA), mestra em Educación pela Universidad Militar Nueva Granada (UMNG), Colômbia, e doutora em Cognição e Linguagem pela Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF).  Docente Permanente da Fundação Oswaldo Cruz - RJ (FIOCRUZ-RJ). CV:  http://lattes.cnpq.br/3231946905823780 / ORCID: https://orcid.org/0000-0003-2865-7824

Júlio Cesar Schweickardt, Fundação Oswaldo Cruz - RJ (FIOCRUZ-RJ)

Graduado em Teologia  pela Faculdade EST e em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM); mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia pela UFAM e doutor em História das Ciências pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). É pesquisador do Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazonas). CV: http://lattes.cnpq.br/3303449364388846 / ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8349-3482

José Ivo dos Santos Pedrosa, Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Graduado e mestre em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA); doutor em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Professor da Universidade Federal do Piauí (UFPI).   CV:  http://lattes.cnpq.br/6840344738247576 / ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5416-2860

Maria Cristina Rodrigues Guilam, Fundação Oswaldo Cruz - RJ (FIOCRUZ-RJ)

Graduada em Medicina, mestra e doutora em Saúde Coletiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Atualmente é Coordenadora Geral de Pós Graduação da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ - RJ). CV: http://lattes.cnpq.br/5112943881740599 / ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4242-3530

Carla Pacheco Teixeira, Fundação Oswaldo Cruz - RJ (FIOCRUZ-RJ)

Doutora em Saúde Coletiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ, mestra em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e graduada em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) . Coordenadora Acadêmica Adjunta Nacional do PROFSAÚDE, responsável nacional pela Disciplina de Seminários de Acompanhamento e docente permanente do PROFSAÚDE. CV: http://lattes.cnpq.br/8361839543321549 / ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5683-8430

Publicado

2024-10-04

Cómo citar

Williams, S. B., Santos, D. V. D. dos, Stefanello, S., Azevedo, D. P. G. D. de, Schweickardt, J. C., Pedrosa, J. I. dos S., … Teixeira, C. P. (2024). Cotidiano durante la pandemia de COVID-19 y salud mental en la APS brasileña. Revista Portal: Saúde E Sociedade, 9(Especial-2). https://doi.org/10.28998/rpss.e02409013esp-2

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