SINTOMAS DE VOZ E OUTRAS QUEIXAS ASSOCIADAS AO TRABALHO DE PROFESSORES EM ESCOLAS PÚBLICAS
DOI:
https://doi.org/10.28998/rpss.v5i1.10033Abstract
Objetivos: Identificar a prevalência de sintomas vocais e outras queixas associadas a atividade de professores em escolas públicas. Métodos: estudo analítico, observacional e transversal, realizado no período de agosto de 2018 a julho de 2019, em três escolas públicas de ensino fundamental, na cidade de Maceió/AL. Os professores responderam um questionário com a identificação da idade, sexo, caga horária, perguntas sobre a voz e outras queixas associadas ao trabalho do professor e sobre o ambiente da escola. Resultados: A amostra foi de 81 participantes. Com predominância do sexo feminino (86,5%), carga horaria semanal de 40h (43,20%) e tempo de profissão de 11 a 20 anos. Evidenciou alta porcentagem de professores com alterações vocais (79,51%), sendo mais comuns: falha e dor ao falar e rouquidão. Observou-se que a ocorrência de alterações significativas na voz é diretamente proporcional ao tempo de magistério e a quantidade de horas/aula por semana. Que 24,69% nunca buscou ajuda especializada. Dos fatores ambientais a poeira foi o mais citado (81,48%) .Discussão: As alterações vocais comumente fazem com que os professores sejam obrigados a mudar suas metodologias em sala, faltar, ou pedir afastamento do trabalho. Não obstante o alto número de educadores com disfonias, há uma baixa procura por tratamento. Acredita-se que o convívio crônico com a voz alterada leve o profissional a se adaptar àquela situação, por meio de ajustes vocais negativos, ademais há uma crença de que os problemas vocais são inerentes a atividade do professor, assim, os profissionais são inconscientemente influenciados a negligenciar seus sintomas. Conclusão: Diante de tal contexto, é necessário ações de promoção a saúde vocal, que resultem na melhora da voz do docente, consequentemente do ensino na escola pública e em menos falta ao trabalho.
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