Divulgação do EBITDA pelas Companhias Listadas na B3 Conforme as Variáveis Indicativas de Melhoras ou de Pioras dos Resultados

Autores

  • Shaiane Pisa Kistner Universidade Federal de Santa Catarina
  • Orion Augusto Platt Neto Universidade Federal de Santa Catarina

Resumo

As divulgações voluntárias podem suprir necessidades informacionais dos usuários e auxiliar seus processos decisórios, preenchendo lacunas deixadas pelas divulgações obrigatórias. Neste contexto, o objetivo do presente artigo é identificar como se comportou a divulgação voluntária do EBITDA referente ao ano de 2018, por parte das companhias listadas na B3, em relação às variáveis indicativas de melhoras ou de pioras dos resultados relativos deste indicador. O universo é composto por todas as 269 companhias listadas na B3 que estavam ativas e aptas à divulgação do EBITDA referentes aos anos de 2017 e de 2018. A amostra abrangeu as 259 companhias (96,3% do universo) que tinham dados disponíveis na Economatica® e haviam publicado seus relatórios anuais referentes a 2018. Foram empregadas técnicas estatísticas de associação e de correlação, numa abordagem quantitativa. Os resultados da pesquisa refutaram duas das quatro hipóteses formuladas, em referência ao ano estudado. Observou-se que as companhias com EBITDA positivos os divulgam mais do que aquelas com valores negativos, e que as companhias com melhores relações entre o EBITDA e o Total do Ativo divulgam mais o indicador do que aquelas com relações menores. Concluiu-se que as companhias com melhores variações dos EBITDA e melhores EBITDA/ROL não divulgaram mais o indicador do que as demais.

Palavras-chave: EBITDA; Comportamento da Divulgação do EBITDA; Divulgação Voluntária.

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Biografia do Autor

Orion Augusto Platt Neto, Universidade Federal de Santa Catarina

É Contador registrado no CRC/SC e Professor Associado do Departamento de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Possui graduação em Ciências Contábeis (1999), mestrado em Engenharia de Produção, com concentração em Gestão de Negócios (2002) e doutorado em Engenharia de Produção, com concentração em Inteligência Organizacional (2005), pela UFSC. Sua dissertação de mestrado trata de indicadores contábeis e a sua tese de doutorado trata da avaliação da transparência governamental sobre as contas públicas. Possui pesquisas e publicações concentradas nos seguintes temas: Contabilidade Pública; Finanças Públicas; Auditoria Governamental; Contabilidade de Custos; e Gestão Fiscal Responsável. Possui experiência no mercado financeiro (fundo de pensão); em Contabilidade Gerencial (em associação privada); e no Serviço Público Federal, tendo ocupado o cargo de Contador e a função de Auditor.

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Publicado

2022-09-19

Edição

Seção

Contabilidade, Controladoria e Finanças