Análise da competitividade da cachaça brasileira
DOI:
https://doi.org/10.28998/repd.v13i29.13454Resumo
O presente trabalho tem como objetivo geral realizar uma análise competitiva da cachaça brasileira, no período que abrange os anos de 2001 a 2018, realizando observações com base nos estudos das vantagens comparativas, de intensidade, de comércio e de orientação das exportações. Este trabalho foi realizado por meio de coleta de dados, sendo as fontes de coleta de maior importância a base de dados Trade Map do International Trade Centre – ITC, Instituto Brasileiro da Cachaça – IBRAC, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA e Associação Nacional de Produtores de Cachaça de Qualidade – ANPAQ. Os resultados obtidos evidenciaram que deixamos de possuir vantagens comparativas na produção de cachaça nos últimos anos, lembrando que nesse estudo foi impossível dissociar a cachaça do rum, tendo em vista que as duas se enquadram na mesma NCM; com o índice de intensidade comercial foi possível identificar os países e blocos com quem o Brasil possui maior intensidade de comércio; por fim, foi apresentado o índice de orientação regional que indica a União Europeia como maior mercado de destino das nossas exportações de cachaça.
Downloads
Referências
Associação Nacional de Produtores de Cachaça de Alambique, ANPAQ. Acordo Mercosul e UE Anima Produtores de Cachaça no Brasil. Cachaça com Notícias, Jornal Informativo da ANPAQ, v. 13, n. 60, p. 14-15, julho 2019.
BARCELLOS, Olinda. Uma Reflexão do Comércio Internacional dos Setores de Carne de Frango e de Soja do Brasil e Mercosul. Revista Perspectiva Econômica; v. 2, n. 2, p. 15-36, 2006.
BRASIL. Decreto nº 4062, de 21 de dezembro de 2001: Define as expressões" cachaça"," Brasil" e" cachaça do Brasil" como indicações geográficas e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, 2001.
___. Embaixada do Brasil na Alemanha. O Mercado Alemão para Cachaça Brasileira. Pesquisa de Mercado, Setor de Promoção Comercial, julho 2016, 22 p. Disponível em <https://investexportbrasil.dpr.gov.br/Arquivos/PesquisasMercado/PMR1330000116.pdf>. Acesso em 23 de setembro de 2019.
BRASIL. Decreto nº 6.871, de 4 de junho de 2009. Regulamenta a Lei no 8.918, de 14 de julho de 1994, que dispõe sobre a padronização, a classificação, o registro, a inspeção, a produção e a fiscalização de bebidas Diário Oficial da República Federativa do Brasil, 2009.
CARVALHO, Maria Auxiliadora de; DA SILVA, César Roberto Leite. Economia Internacional. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
CASSAR, Maurício. Uma Análise das Teorias Clássicas de Comércio Exterior. In: DIAS, Reinaldo; RODRIGUES, Waldemar. (Org.). Comércio Exterior: Teoria e Gestão. São Paulo: Atlas, 2012. p. 51-96.
CERIBELI, Diego Lisboa et al. Orientação regional e competitividade do agronegócio da cachaça para a Alemanha e os Estados Unidos. Revista de Política Agrícola, v. 19, n. 3, p. 21-32, 2010.
DA SILVA, Orlando Monteiro; SILVA, Adriana Ferreira. Intensidade e Orientação Regional do Comércio Entre os Países do Mercosul no Período de 1990-2004. Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural. Piracicaba, 2006.
OLIVEIRA, F. M.; COSTA, S. M. A. L. Agricultura familiar no APL/Cachaça da região de Salinas: caso de sucesso da cachaça Terra de Ouro. Anais do VI Simpósio Reforma Agrária e Questões Rurais–NUPEDOR, 2014.
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, EMBRAPA. Árvore do Conhecimento Cana de Açúcar. Agência Embrapa de Informação Tecnológica. Disponível em <https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONT000fiog1ob502wyiv80z4s473agi63ul.html> Acesso em 22 de abril de 2018.
FRIES, Carol Deitos. Análise da Competitividade das Exportações do Agronegócio Gaúcho (2001-2012). 2013. 93 f. Dissertação (Mestrado em Administração) - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria.
Instituto Brasileiro da Cachaça, IBRAC. MERCADO INTERNO. Disponível em <http://www.ibrac.net/index.php?option=com_content&view=article&id=46&Itemid=47>. Acesso em 23 de maio de 2018.
Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, INMETRO. Avaliação da Conformidade. Disponível em <http://www.inmetro.gov.br/qualidade/definicaoAvalConformidade.asp>. Acesso em 13 de setembro de 2018.
LANG, Jaime Ivan. Análise da vantagem comparativa revelada do pescado, camarão e lagosta de 2000 a 2011 no Brasil e Mundo, Rio Grande do Sul. 2015. 91 f. Dissertação (Mestrado em Economia) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo.
PAIVA, Clotilde Andrade; GODOY, Marcelo Magalhães. Os 300 anos da atividade canavieira em Minas Gerais. SEBRAE/MG. Diagnóstico da Cachaça de Minas Gerais. Belo Horizonte, p. 105-108, 2001.
PEREIRA, Gabriela Diniz. Padrão de especialização no comércio internacional do setor cervejeiro brasileiro nos anos 2000. 2017. 43 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Econômicas) - Universidade Federal de Uberlândia.
RODRIGUES, Bruno Alencar. Pensamento Liberal: Da vantagem absoluta à competitiva. 2009. 92 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Exatas e da Terra) – Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia.
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, SEBRAE. Certificação da Cachaça de Alambique. 32 p. Disponível em <http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/08EF03D0C42761248325763F0062D66F/$File/NT0004292E.pdf>. Acesso em 14 de maio de 2018.
SOUSA, José Meireles de. Fundamentos do Comércio Internacional. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 223 p.
TRADE MAP. Trade statistics for international business development monthly, quarterly and yearly trade data. Import & export values, volumes, growth rates, market shares, etc. International Trade Centre, ITC. Disponível em <https://www.trademap.org> Acesso em 7 de abril de 2019.