Reflexões sobre possibilidades e contradições da economia solidária no modo de produção capitalista mediante uma análise do mercado de trabalho brasileiro no pós-1990.

Autores

  • ERIKA DE FRANÇA PAASHAUS UFCG
  • ALUNILDA JANUNCIO DE OLIVEIRA UFCG

DOI:

https://doi.org/10.28998/repd.v4i10.766

Resumo

O processo de desestruturação do mercado de trabalho brasileiro ocorreu, sobretudo, a partir dos anos 90 com a adoção de uma política neoliberal. Consequentemente, os trabalhadores começaram a perder seus empregos de forma cada vez mais acentuada o que resultou em um aumento de concentração de renda, desigualdade e exclusão social. Com isso, diante da crise do trabalho surgiu a Economia Solidária como alternativa ao desemprego e as demais mazelas sociais. Todavia, este movimento por estar inserido na lógica do sistema vigente produz uma série de antagonismos entre a sua teoria e prática. Nesse sentido, será possível perceber que os meios sob os quais a Economia Solidária se expressa, sejam eles cooperativistas ou de outras formas associativistas de trabalho, tratam-se apenas de meios que regulamentam a exploração capitalista tornando-a um paradoxo em si mesmo.

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Biografia do Autor

ERIKA DE FRANÇA PAASHAUS, UFCG

Bacharel em Ciências Econômicas e Especialista em Economia Política Regional pela UFCG.

ALUNILDA JANUNCIO DE OLIVEIRA, UFCG

Professora Drª e Coordenadora de Pesquisa e Extensão da Unidade Acadêmica de Economia da UFCG. Membro da Rede Brasileira de Estudos sobre Cidades Médias (REDBCM).

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Publicado

2011-04-30

Edição

Seção

Artigos