Análise do protecionismo brasileiro pós-crise de 2008: barreiras comerciais e planos de incentivos à indústria

Autores

  • Felippe Rocha Presado Menezes de Barros
  • Valber Gregory Barbosa Costa Bezerra Santos

DOI:

https://doi.org/10.28998/repd.v6i21.8713

Resumo

A partir do início da crise financeira de 2008, barreiras comerciais foram estabelecidas ao redor do globo como forma de defesa das indústrias e da saúde econômica de respectivos países, cabendo destaque especial para o Brasil, um dos países que mais praticou barreiras comerciais na América Latina. No mesmo período, o Brasil retoma o uso de política industrial de forma explícita, denominada de Plano de Desenvolvimento Produtivo (PDP), sucedida pelo Plano Brasil Maior (PBM), demonstrando abertamente o intuito protecionista do Estado brasileiro. Desta forma, o objetivo deste trabalho é investigar o nível de protecionismo do Estado brasileiro e discutir até que ponto é garantido o fortalecimento da indústria nacional em termos de competitividade e inovação.

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Biografia do Autor

Felippe Rocha Presado Menezes de Barros

Mestre em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Alagoas. Professor Auxiliar Substituto da Universidade Federal de Alagoas. Maceió, AL, Brasil.

Valber Gregory Barbosa Costa Bezerra Santos

Mestre em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Alagoas. Economista do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas. Maceió, AL, Brasil.

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Publicado

2019-09-11

Edição

Seção

Artigos