Concepções sobre o "olhar a região" e métodos filosóficos e de pesquisas
DOI:
https://doi.org/10.28998/repd.v8i20.8735Resumo
Faz-se uma reflexãosobre o conceito de região sob os pontos de vistas filosóficos, metodológicos, e da interpretação e intervenção do agente econômico. Contémum esboço sobre o positivismo, historicismo e marxismo, ancorando a formulação de modelos científicos de objetividade. Abordou-seo método situando-o na filosofia e na metodologia de pesquisa.O “olhar a região” e a forma de intervenção baseia-se em modelos natural ou social de objetividade científica, segundo os conceitos, de região “objeto”e“sujeito”. Deduziu-se que a intervenção sob um olhar objeto produziu um desenvolvimento assimétrico entre regiões, enquanto que imbuído de um olhar sujeitobusca-seatenuar essas assimetrias.Downloads
Referências
BESSE, Guy; CAVEING, Maurice. Politzer, Princípios fundamentais de filosofia. São Paulo: Ed. Hermus. 396p., 1954.
BIANCHI, Ana M. “Muitos métodos é o método: a respeito do pluralismo”.Revista de Economia Política, São Paulo 12(2), abr./jun, p. 136 – 42, 1992.
BOISIER, Sérgio.“Crisis y alternativas en los processos de regionalización”. Revista de la CEPAL. Santiago de Chile, (52), abr., p. 179 –190, 1994.
BOISIER, Sérgio. “Em busca do esquivo desenvolvimento regional: entre a caixa-preta e o projeto político”. Planejamento e Políticas Públicas. Brasília: IPEA, N. 13, 1996.
CAMPOS, Rui R. de. “A natureza do espaço para Milton Santos”Geografares,Vitória: UFES,nº 6, p. 155 – 165, 2008.
CHRISTOFOLETTI, Antônio. Perspectivas da Geografia.São Paulo: Difel, 1985.
KEYNES, John Neville. The Scope and Method of Political Economy. New York: Kelley&Millman. 248p., 2009.
LÖWY, Michael. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Munchhausen. São Paulo: Ed. Busca Vida. 210p., 1987.
LUCRÉCIO, Tito C. Da natureza.São Paulo: Ed. Abril Cultural, Os Pensadores, 1973.
MASSEY, Doreen. “Um sentido global do lugar”. In: ARANTES, Antônio A. (org). O espaço da diferença. Campinas: Papirus, 2000.
MILL, John Stuart.Sistema de lógica dedutiva e indutiva e outros textos. São Paulo: Abril Cultural. Os Pensadores, 1984.
MOURA, Rosa et alii. “Geografia crítica: legado histórico ou abordagem recorrente”? Revista Bibliográfica De Geografía Y Ciencias Sociales. Universidad de Barcelona, Vol. XIII, nº 786, 5 de junho de 2008. Consulta 20/10/2014: http://www.ub.edu/geocrit/b3w-786.htm
RUIZ, Ricardo Machado. A nova geografia econômica: um barco com a lanterna na popa?Belo Horizonte: Texto para discussão N. 200, UFMG/Cedeplar, 2003. 21p.
SANTOS, Milton. Por uma geografia nova: da crítica da geografia a uma geografia crítica.São Paulo: HUCITEC/EDUSP, 236 p., 1978.
SCHAEFER, Fred K. “Exceptionalism in Geography: A Methodological Examination”.Annals of the Association of American Geographers, Vol. 43, No. 3. p. 226 -249, Sep., 1953.
SIUSSIUKALOV, et alii. Fundamentos metodológicos e métodos do estudo da filosofia.
Moscovo, Edições Progress. 155p., 1986.