Localização e Orientações das Dependências de Empregada nos Edifícios Residenciais Multifamiliares em Maceió-AL

Autores

  • Thais Soares Coimbra Graduanda em Arquitetura e Urbanismo FAU/Ufal e integrante do Grupo de Pesquisa Gepa.
  • Jéssica Caroline Rodrigues de Lima Mestranda em Arquitetura e Urbanismo PPGAU/DEHA/FAU/Ufal
  • Viviane da Silva Rosendo Graduanda em Arquitetura e Urbanismo FAU/Ufal e integrante do Grupo de Pesquisa Gepa.
  • Alexandre Márcio Toledo Doutor em Engenharia Civil, Docente da FAU/Ufal

Palavras-chave:

Dependência de empregada, orientação solar, edifício residencial.

Resumo

Por tradição histórica e social, as famílias brasileiras de classes econômicas média e alta têm o costume de manter a empregada doméstica para a manutenção do lar. A incorporação da dependência de empregada passou a ser parte do programa de apartamentos de diversas tipologias. Nos anos 1980, em função da versatilidade familiar e da diminuição de empregadas domésticas residentes, surge o ambiente reversível, podendo ser usado tanto para dormitório de empregada quanto ambiente de uso do setor íntimo. O objetivo desse artigo é analisar a orientação solar, insolação direta e ventilação natural pela ação do vento, de dependências de empregada de edifícios residenciais multifamiliares de Maceió. A metodologia adotada consistiu em análises de plantas de edifícios no banco de dados do Grupo de Estudos em Projeto de Arquitetura (gEPA/FAU/UFAL). O desfavorecimento da localização da dependência de empregada reflete a intenção de que o local não seja um ambiente de permanência diurna, quando é considerado horário de trabalho, por estar localizado em áreas com grande incidência solar, no período da tarde, e baixo favorecimento da ventilação natural. Conclui-se que o dormitório de empregada não é projetado para permitir o habitar em sua plenitude, mas sim, para integrar o setor de serviço.

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