Doença ou feitiço? Um relato sobre o fenômeno do “mal-estar” e a experiência migratória na metrópole paulistana

Autores

  • Ana Elisa de Figueiredo Bersani Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas (IFCH- UNICAMP) /doutoranda

DOI:

https://doi.org/10.28998/rm.2019.n.7.8639

Palavras-chave:

migração, sofrimento, doença, feitiço

Resumo

Este ensaio parte do relato etnográfico para desenvolver a reflexão acerca da experiência de imigrantes negros, de origem haitiana, em São Paulo, problematizando dinâmicas sociais que envolvem a gestão da saúde, da doença e do sofrimento em um contexto marcado por constantes transformações e intensos fluxos globais de pessoas e conhecimentos. O exame desse complexo emaranhado de conexões é o objeto de pesquisa da antropóloga que realiza trabalho de campo desde 2016 junto à diáspora haitiana e às organizações que integram a Rede de Cuidados aos Imigrantes e Refugiados na metrópole paulistana. Nesse trabalho, aspectos do universo mágico-religioso são tomados enquanto imprescindíveis à compreensão dos processos vividos em solo brasileiro.

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Biografia do Autor

Ana Elisa de Figueiredo Bersani, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas (IFCH- UNICAMP) /doutoranda

Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (2010) e mestra em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas (2015). Atualmente é doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Estadual de Campinas (PPGAS - Unicamp) e bolsista CNPQ. Integrou o conjuto de visiting students do Departamento de Antropologia do MIT (Massachusetts Institute of Technology) em 2013/2014 e o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa em 2018/2019. Desenvolve pesquisa com especial interesse nas áreas de Antropologia Médica, Antropologia do Desenvolvimento e da Ajuda Humanitária, com ênfase em contextos de migração, crise e pós-desastre.

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Publicado

2020-03-27

Edição

Seção

Religião, Saúde e Corporalidades