Colecciones y contra-colecciones: acerca de los saqueos, los encantamientos e los remolinos en el arte indígena contemporáneo
DOI:
https://doi.org/10.28998/rm.2022.n.12.13305Palabras clave:
saqueamentos, contra-acervo, artecídio, valor de culto, valor de exposiçãoResumen
El texto se desarrolla a partir de la siguiente pregunta: "¿Cómo desplazar las relaciones entre aura, obra, colección y museos frente a lo que el diagrama del arte indígena contemporáneo viene rediseñando sobre el diagrama del arte brasileño contemporáneo?". La indagación de esta cuestión está guiada por la imagen de un remolino que dibuja una exposición imaginaria en la que se enredan Glicélia Tupinambá, Daiara Tukano y Patrícia Ferreira "Para Yxapy" y un Saci-curador, un ser encantado que se infiltra en la política de las imágenes, en las bambalinas y en los engranajes de los dispositivos: museo, colección, exposición y la propia historia del arte. El texto trata de recorrer esta vorágine, cartografiando el saqueo colonial, revisando la puesta en escena de lo moderno y escuchando las resonancias de los procesos movilizados por los artistas indígenas contemporáneos para confrontar las estrechas relaciones entre colonialidad y coleccionismo, apuntando a la idea de contra-colecciones y contra-archivos de arte.
Descargas
Citas
BASBAUM, Ricardo. Manual do Artista etc. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2013.
BISPO, Nego. Colonizações, quilombos: modos e significações. Brasília: Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa, 2015.
BENJAMIN, Walter. Teses sobre o conceito de história. In: LÖWY, Michael. Walter WB: aviso de incêndio: uma leitura das teses "Sobre o conceito de história". Tradução das teses de Jeanne-Marie Gagnebin. São Paulo: Boitempo, 2005. p. xx-xx.
CESARINO, Pedro. O curador como etnógrafo, o etnógrafo como curador. In: VAZ, Rodrigo. Máquina de escrever. Rio de Janeiro: CAPACETE, 2013. p. 3-30.
DINIZ, Clarissa. Questionar para reafirmar – reflexões sobre o “rolezinho” curatorial e político da 33ª Bienal de São Paulo. MODOS. Revista de História da Arte. Campinas, v. 3, n. 1, p. 250-265, jan. 2019.
ESBELL, Jaider. Arte indígena contemporânea como armadilha para armadilhas. 2020. Disponível em: http://www.jaideresbell.com.br/site/2020/07/09/a-arte-indigena-contemporanea-como-armadilha-para-armadilhas/ . Acesso em: 27 jan. 2021.
ESBELL, Jaider. “Makunaima, o meu avô em mim!”. Iluminuras, Porto Alegre, v. 19, n. 46, p. 11-39, jan/jul, 2018.
KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
MALRAUX, André. O museu imaginário. Lisboa: Edições 70, 2011.
MELO, Jorge Henrique Teotonio de Lima. A vida social de uma machadinha krahô. 2010. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2010.
PAMUK, Orhan. O Museu da Inocência. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
REZENDE, Marcelo. “Bem-vindo à Bahia, Monsieur Broodthaers!”. Revista Contorno. Salvador, v.1, p. 01-13, 2013.
SIMAS, Luiz Antônio; RUFINO, Luiz. Encantamento (sobre política de vida). Rio de Janeiro: Mórula Editorial, 2020.
TERENA, Naine. “Véxoa: Nós sabemos”. Catálogo Véxoa: Nós sabemos. São Paulo: Pinacoteca de São Paulo, 2020.
TUKANO, Daiara. Entrevista inédita sobre a performance Ativação Morî' erenkato eseru' - Cantos para a vida realizada por telefone em dezembro de 2020. (Arquivo pessoal).
TUNGY, Augustin de. A volta histórica dos mantos tupinambás. Catálogo da exposição Kwá Yepé Turusú Yuriri Assojaba Tupinambá - Essa é a grande volta do manto tupinambá, 2021. Disponível em: https://www.yumpu.com/en/document/read/65935132/catalogo-kwa-yepe-turusu-yuiri-assojaba-tupinamba Acesso em: 27 jan. 2022.
TUPINAMBÁ, Glicéria. Curar o mundo, sobre como um MANTO TUPINAMBÁ voltou a viver no Brasil 2021. Disponível em: https://www.n-1edicoes.org/curar-o-mundo-sobre-como-um-manto-tupinamba-voltou-a-viver-no-brasil. Acesso em: 01 jan. 2022.
TUPINAMBÁ, Glicéria. O manto tupinambá. In: LOBO, Jade Alcântara et al. Revista Odù: Contracolonialidade e Oralitura. Ilhéus: Fundação Cultural do Estado da Bahia - FUNCEB, 2021. p. 30-32.
VELOSO, Caetano. “Sampa”. In: VELOSO, Caetano. Muito - Dentro da Estrela Azulada, Philips Records, 1978.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A inconstância da alma selvagem e outros ensaios de Antropologia. São Paulo: Ubu Editora, 2017.