Razón neoliberal y lo común como principio político de la agroecología: reflexiones a partir de la actuación del Memorial das Ligas e Lutas Camponesas
DOI:
https://doi.org/10.28998/rm.2022.n.12.13309Palabras clave:
neoliberalismo, agroecologia, museologia social, ligas camponesasResumen
A partir de estudios realizados por los investigadores Pierre Dardot y Chistian Laval, este artículo reflexiona sobre el neoliberalismo configurado como una racionalidad que estructura y configura todas las esferas sociales y nuestras subjetividades, a través de la lógica mercantil y la competitividad. La discusión inicial se centra en el agronegocio, como expresión de la racionalidad neoliberal, impulsada por técnicas de gubernamentalidad emprendidas por el Estado, que terminan reproduciendo las desigualdades sociales. En cambio, ciertos organizaciones y movimientos sociales surgen o persisten por otra razón de mundo, descrita por los autores como la idea de lo “común”. Con base en los trabajos desarrollados por el Memorial das Ligas e Lutas Camponesas, en Sapé/PB, se argumenta que la agroecología, combinada con la educación para la población rural, son prácticas inventivas y creativas contrahegemónicas como modelo alternativo de organización que apunta a la idea de lo “común”.
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