La tutela de la información: un análisis a partir de los documentos de nacimiento

Autores/as

  • Bruna Potechi Universidade Federal de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.28998/rm.2024.n.15.17045

Palabras clave:

Violencia obstétrica, Etnografía documental, Autoetnografía, Maternidad, Parto

Resumen

¿Cómo se puede materializar la violencia obstétrica en las actas de nacimiento hospitalarias? ¿Cómo se disipa en líneas tachadas en registros médicos y en respuestas como “sí” y “no” en Declaraciones de Nacidos Vivos? Este artículo se centra en los documentos elaborados durante un parto, dos elaborados por el hospital y uno elaborado por la parturienta. El objetivo es investigar cómo los documentos “oficiales” relatan situaciones denunciadas por la parturienta en su parte de nacimiento como violentas. Este texto parte de un ejercicio etnográfico de transformar una experiencia personal en datos de campo y transformar lo que podría ser una autoetnografía en un documento “no oficial” del nacimiento. Así, a través de una etnografía de documentos “oficiales” y “personales”, el artículo explora técnicas para producir versiones e informaciones sobre el parto que denuncien y enmascaren la violencia obstétrica.

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Publicado

2024-11-14

Número

Sección

Maternidades, práticas de cuidado e Tecnologias de governo