Submissões

O cadastro no sistema e posterior acesso, por meio de login e senha, são obrigatórios para a submissão de trabalhos, bem como para acompanhar o processo editorial em curso. Acesso em uma conta existente ou Registrar uma nova conta.

Condições para submissão

Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.
  • A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista; caso contrário, deve-se justificar em "Comentários ao editor".
  • O arquivo da submissão está em formato Microsoft Word, OpenOffice ou RTF.
  • O texto está em espaço simples; usa uma fonte de 12-pontos; emprega itálico em vez de sublinhado (exceto em endereços URL); as figuras e tabelas estão inseridas no texto, não no final do documento na forma de anexos.
  • O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes para Autores, na página Sobre a Revista e as informações bibliográficas estão corretas e completas.
  • As instruções disponíveis em Assegurando a avaliação pelos pares cega foram seguidas (a identificação do autor ou autora foi removida do texto e das "propriedades do documento")
  • Acompanham a submissão as informações relativas a formação acadêmica, organização e área em que atuam e endereço eletrônico e postal completos da autora e do autor, fonte de financiamento da pesquisa e potencial conflito de interesses.

Diretrizes para Autores

A Revista Mundaú aceita trabalhos inéditos em Ciências Sociais no formato de artigos (para dossiês temáticos e em fluxo contínuo), ensaios para o Encarte Visual, resenhas e entrevistas. Temos ainda o Espaço Aberto que contempla debates, traduções, ensaios e reflexões de pesquisa em outros formatos.

Os trabalhos podem ser publicados em português, espanhol, inglês e francês e devem ser enviados em arquivo com formatos Microsoft Word, OpenOffice ou RTF, em texto corrido e sem o uso de recursos sofisticados de formatação. Para envio e acompanhamento é necessário cadastrar-se na área de Acesso.

Toda a literatura deve ser submetida à verificação da existência do DOI em http://crossref.org/SimpleTextQuery. Quando for o caso, as(os) autoras(es) deverão informar a fonte de financiamento da pesquisa e potenciais conflitos de interesse.

 

Submissão de Artigos

Os artigos para os dossiês temáticos devem ser enviados dentro dos prazos divulgados nas chamadas e a decisão editorial é comunicada após a avaliação dos(as) pareceristas. Cada autor(a) ou conjunto de autores(as) pode submeter apenas um artigo para cada dossiê temático. Os artigos submetidos ao fluxo contínuo serão avaliados por pareceristas e, em caso de aceitação, a inclusão no número da revista é condicionada ao encerramento do trabalho editorial. Todos os artigos devem ser enviados anonimizados.

Os textos devem ter até 11.000 palavras, incluindo resumo, palavras-chave, referências bibliográficas e notas. O resumo deve ter entre 100 e 150 palavras seguido de até 5 palavras-chave. O título, o resumo e as palavras-chave devem ser apresentados em português, inglês, francês e espanhol.

Destaques no texto devem ser em itálico. As notas devem ser no rodapé, curtas e substantivas, numeradas sequencialmente e sem formatação específica. Gráficos, figuras e tabelas devem ser enviados em arquivo à parte, com identificação de programa e versão; não podem ultrapassar as dimensões da página da revista (16,5 x 11,5). A enumeração sequencial e o título, bem como as fontes dos dados, devem ser inseridos no texto.

As referências no corpo do texto seguem o seguinte formato: SOBRENOME, ano de publicação, página. Exemplos:

  • (Autor, ano, p. xx), (Autor1, ano, p. xx; Autor2, ano, p.xx) ou;
  • (Autor; Autor, ano). Havendo mais de uma obra do mesmo autor em um ano, a referência será acompanhada de uma letra sequencial do alfabeto. (Autor, 1998a; 1998b).

As referências no final do texto devem ser listadas em ordem alfabética e sem numeração, seguindo a norma NBR 6023, conforme os seguintes exemplos:

Livro: SOBRENOME, Nome. Título em negrito. Edição. Local de publicação: Editora, ano.

  • FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil: ensaio de uma interpretação sociológica. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1987.

Capítulo: SOBRENOME, Nome. Título do capítulo. In: SOBRENOME, Nome (org.). Título do livro em negrito. Edição. Local de publicação: Editora, ano. p. xx-yy.

  • McCARTHY, Thomas. Practical discourse: on the relation of morality to politics. In: CALHOUN, C. (Org.). Habermas and the public sphere. Cambridge: The Mit Press, 1992. p. 51-72.

Artigo: SOBRENOME, Nome. Título do artigo. Título do periódico em negrito, v. ano-ou-volume, n. número-ou-fascículo, p. xx-yy, ano.

  • BENHABIB, Seyla. O declínio da soberania ou a emergência de normas cosmopolitanas? Repensando a cidadania em tempos voláteis. Civitas, v. 12, n. 1, p. 20-46, 2012.

Publicações eletrônicas seguem o padrão acima, segundo seu gênero, acrescido do DOI ou de endereço completo e data da leitura.

  • DIAS, Bruno. Aprovada a resolução sobre ética em pesquisa nas Ciências Humanas e Sociais. In: Página da Associação Brasileira de Saúde Coletiva. 15 de abril de 2016. Disponível em: https://www.abrasco.org.br/site/noticias/formacao-e-educacao/aprovada-a-resolucao-sobre-etica-em-pesquisa-nas-chs/17194/. Acesso em: janeiro de 2017.

 

Submissão de Ensaios para o Encarte Visual

Os ensaios devem preferencialmente estar inseridos dentro da temática do dossiê e ser produzidos a partir de meios que utilizam técnicas e linguagens (áudio)visuais diferenciadas, tais como:

a) Fotografias, desenhos, ilustrações, entre outros, desde que inseridos no âmbito de uma pesquisa, projeto visual ou instalação de cunho antropológico.

b) Filmes etnográficos, trabalhos em hipermídia, videoconferências, vídeo-aulas, etc. considerando a relevância didática e reflexiva vinculadas à temática do dossiê da revista. A produção deve estar numa plataforma digital online para divulgação do link. Nestes casos, o  ensaio irá reunir dados específicos sobre, por exemplo, a sinopse dos filmes etnográficos e etnografias sonoras (equipe técnica, produção, etc.), dados sobre a produção hipermídia, sobre a videoconferência, a vídeoaula (resumo do evento, da disciplina ministrada ou minicurso, etc.).

c) Desenho e ilustração vetorial, Animação 2D, Computação gráfica 3D e projetos de game design . Esses trabalhos devem estar acessíveis em plataforma online através de um link e ser      submetidos com informações sobre equipe técnica, softwares utilizados etc., bem como explicação do(a) autor(a) sobre o processo criação de seu trabalho e sobre a demanda em que ele está inserido.

Os trabalhos devem conter um texto de no máximo 3.000 caracteres com uma reflexão sobre a utilização da linguagem (áudio)visual e com as seguintes informações: título do trabalho; informações sobre o(a) autor(a); instituição, cargo/função, e-mail. Informações      sobre a sinopse e dados técnicos da obra, seguindo a especificidade do material audiovisual abordado (ver itens a, b e c)

As imagens (fotografias, ilustrações, desenhos, still frames, etc.) devem ser enviadas dentro dos ensaios e também separadamente em formato JPEG ou PNG, sendo identificadas e numeradas segundo a ordem de apresentação no ensaio.

Serão aceitos no mínimo 6 e no máximo 18 imagens.

As referências bibliográficas do ensaio seguem as mesmas diretrizes para os artigos.

As referências de Imagens em Movimento são inseridas no final do trabalho e seguem o seguinte padrão:

Filmes, DVDs, videocassetes, etc.: TÍTULO. Diretor, Produtor. Local: Produtora, data e especificação do suporte físico. Exemplo:

  • CIDADE de Deus. Direção de Fernando Meirelles. Rio de Janeiro: Globo Filmes, 2002. 1DVD (130 min.)

Publicação eletrônica, exemplo:

  • I MUST not Look You in the Eyes. The Zoo of the Giraffe Women. Direction, Martino Nicoletti, Production Stenopeica, Sound Mixer, Robert Passuti, Narration, Armida Elisabeth Ingles, 2012 Super-8 (06’44”). Disponível em: https://youtu.be/TWb_NPZ46N4. Acesso em: outubro de 2019.

As referências de Documentos Iconográficos são inseridas no final do trabalho e seguem o seguinte padrão:

Pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico, etc.: SOBRENOME, Nome. Título em negrito. Data e especificação do suporte. Exemplo:

  • BARRENECHEA, Alejandro. Maternidade. 1976. 1 original de arte, óleo sobre tela, 34cm x 27cm. Coleção particular.

 

Submissão de Resenhas

Serão aceitas resenhas de obras tais como livros, documentários, filmes etnográficos, ensaios fotográficos e outras produções/exposições artísticas.

As obras resenhadas devem ter relação com o escopo da revista e, de preferência, terem sido publicadas nos últimos cinco anos.

As resenhas devem observar o limite de até 3000 palavras e podem conter:

  • Síntese do assunto tratado;
  • Informações sobre a/o/s autor/es da obra;
  • Inserção e posição do trabalho nas discussões contemporâneas sobre o tema;
  • Perspectivas críticas sobre o trabalho (pontos positivos e negativos, aspectos que poderiam ser mais explorados, aspectos inovadores e importantes do trabalho);
  • Um título que deve ser acompanhado da referência completa da obra analisada.

As referências dentro e no final do texto seguem as mesmas diretrizes para os artigos e ensaios do encarte visual.

Submissão de Entrevistas

As entrevistas devem respeitar o limite máximo de 5000 palavras. Deve-se apresentar um texto inicial sobre os dados biográficos da(o) entrevistada(o) e sobre o contexto de realização da entrevista.

Submissão para o Espaço Aberto

Este espaço contempla debates, traduções, ensaios e reflexões de pesquisa em outros formatos, não abrangidos pelas demais seções.

Retratos Defiças: Deficiência, Arte e Comunicação

O interesse sócio-antropológico pela deficiência vem crescendo no Brasil nas últimas décadas. Práticas etnográficas têm sido protagonizadas não apenas por antropólogos, mas também por ativistas, artistas e profissionais de diferentes áreas e principalmente por pessoas que convivem com diferença corporal e/ou mental como forma de existência, de política e de conhecimento. Entretanto, há uma disjunção entre as formas de retratar a deficiência em imagens narrativas públicas assim como entre a percepção da população em geral e as discussões animadas pelas teorias sociais. Esse dossiê tem como objetivo potencializar a apropriação da etnografia e da deficiência como ferramentas, estreitando diálogo com as pesquisas e experimentações no campo das artes e da comunicação. Recorremos ao termo defiça, cunhado por Mello(2019) para evocar a potência criativa dos modos de existência socialmente desafiados. A chamada se dirige as/os pesquisadores que sejam também ativistas, artistas e comunicadores interessados em compartilhar os seguintes desafios: 1) a visibilização e a ocupação dos espaços e das linguagens públicas através da presença defiça, apesar dos desafios, das barreiras e das demandas de acessibilidade; 2) a valorização expressiva daqueles corpos e mentes que escapam às convenções de normalidade e 3) a construção de narrativas multimodais que ampliem a percepção sobre a vitalidade das experiências de deficiência, de adoecimento crônico e do envelhecimento.  Definimos retratos defiças todas as formas inovadoras de materializar  deficiência privilegiando a agência das pessoas com deficiência e a pluralidade das redes de cuidado/autonomia. Serão acolhidos artigos, traduções, resenhas e ensaios visuais (fotografia, desenhos, ilustrações, frames de vídeos, entre outros) que favoreçam a movimentação das formas tradicionais de enquadramento da deficiência, mobilizadas pela linguagem da piedade, da superação e da classificação biomédica.

Novas tendências na Antropologia Visual

Este dossiê reunirá artigos de especialistas na área para examinar essa excitante nova direção na antropologia visual um campo que vem em transformações profundas desde a criação do paradigma da Antropologia Compartilhada. A etnografia predominantemente escrita no século XX se renova com a interpelação de novos atores e modalidades de registro e apresentação. A etnografia se desloca da “ciência” para a arte; da descrição para a apresentação a performance; da representação do outro para a autorrepresentação; a exploração de novos canais de comunicação que não se restringem à comunidade interpares. A incorporação de diversos grupos pelas ações afirmativas implica também uma incorporação de novas epistemologias que renovam a própria etnografia na sua forma de realização no campo, na academia e no público destas etnografias. O dossiê contempla artigos e formas não textuais como vídeos e desenhos, a partir de experiências etnográficas ou teórico-reflexivas.

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