Do Disquete às Nuvens: a saga da primeira revista eletrônica científica brasileira
DOI:
https://doi.org/10.28998/cirev.%25y086-100Abstract
Atualmente não se questiona mais a substituição do formato impresso pelo eletrônico. Entretanto, no final do século XX esse tema era fonte de debate acalorado entre os editores das revistas cientificas. O objetivo deste trabalho foi mostrar a evolução da primeira revista eletrônica científica brasileira, mantida e editada ininterruptamente desde 1995 pelo Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos da Unesp (CEVAP). Denominada inicialmente The Journal of Venomous Animals and Toxins (ISSN 0104-7930), a revista que sempre foi publicada em inglês era fasciculada e distribuída em disquetes de 3.5” em sua primeira fase. A partir de 2003, o escopo foi ampliado e recebeu novo ISSN (1678-9199) e seu título passou a ser The Journal of Venomous Animals and Toxins including Tropical Diseases (JVATiTD). A partir de 2013, estabeleceu parceria com a BioMed Central, um publisher internacional de acesso aberto, membro do grupo Springer-Nature, e sua homepage passou a ser: https://jvat.biomedcentral.com/. A história de sucesso dessa publicação se deve, principalmente, ao processo gradual de mudança de paradigma, ou seja, o primeiro suporte foi o disquete com possibilidade de impressão do fascículo, a seguir o CD-ROM enviado pelo correio permitindo a leitura na tela do computador e, por fim, a distribuição online através da homepage e a implantação da submissão eletrônica de manuscritos. Atualmente, além de ser publicada em fluxo contínuo, a revista também incentiva os autores a incluir áudios e vídeos como material suplementar.
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